As a��es do poder p�blico para refor�ar a preven��o contra a transmiss�o do coronav�rus resultaram na interrup��o do racionamento no fornecimento de �gua, enfrentado h� mais de quatro meses pela popula��o de Montes Claros, no Norte de Minas. Ontem, a Prefeitura de Montes Claros publicou decreto assinado pelo prefeito Humberto Souto (Cidadania) refor�ando as medidas preventivas contra a propaga��o da COVID -19. Uma delas � o fim da restri��o no fornecimento de �gua pela Copasa.
O racionamento de �gua em Montes Claros foi iniciado pela companhia de saneamento em 17 de novembro de 2019, por causa da redu��o do volume da barragem do Rio Juramento (Sistema Rio Verde Grande), que, em fun��o da escassez de chuvas at� aquela ocasi�o, chegou a apenas 13,3%. O reservat�rio de Juramento respondia por 60% do abastecimento, percentual que foi reduzido depois que a Copasa construiu uma adutora de 56 quil�metros de extens�o para a capta��o de �gua no Rio Pacu� (munic�pio vizinho de Cora��o de Jesus), que entrou em funcionamento em agosto de 2018.
O Executivo municipal determina que a Copasa “suspensa imediatamente o sistema de rodizio no abastecimento de �gua em todo o munic�pio”. A medida foi adotada tendo em vista o ato de lavar m�os como uma das medidas mais eficazes para a preven��o da transmiss�o do coronavirus, conforme recomenda��o da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS).
Al�m disso, com as chuvas de janeiro, fevereiro e deste m�s, o volume da barragem do Rio Juramento aumentou substancialmente. Na �ltima segunda-feira, o n�vel do reservat�rio atingiu 49,8% da capacidade, informou uma fonte da Copasa. O procurador-geral do munic�pio, Ot�vio Batista Rocha, informou que o prefeito Humberto Souto, diante da ado��o de medidas contra a propaga��o do coronavirus, manteve entendimento com a companhia de saneamento, visando � suspens�o imediata do racionamento de �gua na cidade.
No decreto com as “medidas tempor�rias e emerg�ncias de preven��o de cont�gio pelo coronav�rus”, a Prefeitura de Montes Claros adota restri��es mais duras em rela��o ao com�rcio.
De acordo com o decreto, a partir amanh�, al�m de escolas, dever�o ser fechados shoppings centers e outras lojas da cidade, at� 21 de abril. Poder�o continuar funcionando somente farm�cias, estabelecimentos do ramo de alimentos (supermercados, mercados, padarias e outros), distribuidores de g�s, postos de gasolina, oficinas mec�nicas, lot�ricas e ag�ncias banc�rias.