
Uma das frente de a��es do comit� tem o objetivo de aumentar a capacidade de testagem em Minas, o que � um dos maiores gargalos das autoridades de sa�de brasileiras no combate � Covid- 19. "Sabemos que o diagn�stico � um gargalo gigantesco. Os �rg�os oficiais est�o sobrecarregados", afirma o virologista Fl�vio Fonseca, que integra o comit�.
Desde esta segunda (23), a universidade ajuda na realiza��o de testes de amostras eviadas pelo Hospital Risoleta Tolentino Neves. "Os laborat�rios da UFMG come�am hoje a fazer o teste em apoio a alguns hospitais", disse. O virologista informou que outros hospitaisj� entraram em contato com a universidade.
Os pedidos de apoio est�o sendo analisados de acordo com a capacidade. "Primeiras amostras do Risoleta come�am a ser testadas hoje (23)", informou. Ele informou tamb�m que est�o sendo feitas os ajustes legais para que os laborat�rios universit�rios possam prestar esse servi�o.
A colabora��o da universidade tamb�m tem sido no desenvolvimento de um teste r�pido. Atualmente, os testes usados, do tipo PCR que identificam o RNA do v�rus, levam at� 48 horas para dar o resultado. No entanto, com o crescimento da demanda, os diagn�sticos t�m demorado mais de uma semana. Os testes r�pidos seguem outras t�cnicas. No que est� sendo desenvolvido no Centro de Tecnologia em Vacinas (CTVacinas) da UFMG, em vez das mucosas do nariz e garganta, o exame � feito a partir de amostras de sangue.
O virologista informou que tamb�m est� em conversa uma parceria com a Funda��o Ezequiel Dias (Funed), �rg�o respons�vel pela realiza��o de todos os testes da rede p�blica. "Temos a possibilidade dar suporte ao diagn�stico. Ainda est� sendo negociado", informou. O virologista acredita que essas a��es da UFMG podem contribuir para tornar a testagem da covid-19 mais r�pida no estado.
REUNI�ES POR VIDEOCONFER�NCIA
Os integrantes do comit� permanente se reunem diariamente por v�deoconfer�ncia para tentar dar respostas aos desafios impostos pelo novo coronav�rus. S�o professores de todas as �reas, virologistas, infectologistas, m�dicos e cientistas sociais. Tamb�m participam do comit� todas as pr�-reitorias e a Diretoria de Rela��es Internacionais da universidade.
O virologista defende as a��es como forma de barrar o avan�o da pandemia. Segundo o professor, o avan�o da doen�a em Minas n�o vem ocorrendo de forma diferente de outros estados das regi�es Sul e Sudeste. "A progress�o dos casos � semelhante � Fran�a e � Espanha", afirmou.
A taxa de mortalidade em Minas deve ficar em torno de 1%. Em S�o Paulo, a taxa � de 3,5%. A expectativa � que as medidas adotas at� ent�o evitem mortalidade como vem ocorrendo na It�lia.