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Estado de Minas

Trio queima �nibus e deixa bilhete de presidi�rios sobre o coronav�rus

Crime ocorreu no Bairro Ribeiro de Abreu, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte. Segundo a pol�cia, no bilhete h� reclama��es sobre as condi��es de penitenci�ria e a falta de visitas


postado em 24/03/2020 09:49 / atualizado em 24/03/2020 12:06

Coletivo foi completamente destruído pelas chamas, que foram contidas após meia hora de combate feito pelos bombeiros(foto: Reprodução da internet/WhatsApp)
Coletivo foi completamente destru�do pelas chamas, que foram contidas ap�s meia hora de combate feito pelos bombeiros (foto: Reprodu��o da internet/WhatsApp)


Um �nibus de uma linha que atende o Bairro Ribeiro de Abreu, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte, foi incendiado na madrugada desta ter�a-feira. Segundo a Pol�cia Militar (PM), os criminosos deixaram um bilhete atribu�do a detentos de um pres�dio da Grande BH reclamando da suspens�o das visitas por causa da epidemia do novo coronav�rus e outras quest�es.

O ve�culo era da linha 715 (Esta��o S�o Gabriel/Monte Azul). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ve�culo foi parado por tr�s homens armados na Avenida Risoleta Neves, por volta das quatro. Eles mandaram o motorista e os passageiros descerem e incendiaram o coletivo.

Antes de fugir, eles deixaram um bilhete. Conforme a PM, a mensagem reclama da proibi��o de visitas ao Complexo Penitenci�rio Nelson Hungria diante do isolamento social para evitar a transmiss�o do coronav�rus. 

A Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica de Minas Gerais (Sejusp) determinou a suspens�o das visitas nos pres�dios na semana passada. O objetivo, segundo a pasta, � preservar a sa�de dos profissionais do sistema prisional e dos 75 mil detentos sob responsabilidade do estado. 

O incêndio não deixou feridos(foto: Reprodução da internet/WhatsApp)
O inc�ndio n�o deixou feridos (foto: Reprodu��o da internet/WhatsApp)


Ainda  segundo a PM, no bilhete, atribu�do aos detentos, eles alegam que "tamb�m s�o seres humanos" e precisam de tratamento digno como alimenta��o adequada, produtos de higiene pessoal, e tamb�m reclamaram que os agentes entram e saem sem luvas e m�scaras.

Al�m disso, segundo a PM, os detentos acusam dois agentes de "mexer com as esposas dos presos" e dizem que se eles n�o forem afastados os ataques v�o continuar na capital e regi�o. 

O combate ao inc�ndio do coletivo durou meia hora, segundo os bombeiros. Ningu�m se feriu. At� o in�cio da manh� nenhum suspeito do crime havia sido localizado. 

Resposta da Sejusp


Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica de Minas (Sejusp) afirma que tem adotado diversas medidas para preven��o do coronav�rus nas unidades prisionais. S�o quatro as principais frentes de atua��o. Confira: 

"Para evitar a dissemina��o do v�rus por meio de contato com o p�blico externo: as visitas foram suspensas, para evitar a circula��o de pessoas externas, assim como a entrega, at� ent�o opcional, de kits suplementares contendo alimentos, rem�dios entre outros itens, para evitar a circula��o de materiais contaminados. destaca-se que esses itens continuam sendo fornecidos pelas unidades prisionais.

Evitar a contamina��o por novos presos: foram criadas 30 unidades de refer�ncia, distribu�das em todo o territ�rio mineiro, que v�o funcionar como centros de triagem e portas de entrada para novos detentos do sistema prisional.  Todas as pessoas que forem presas em Minas Gerais ir�o para uma unidade espec�fica em cada regi�o e ficar�o por um per�odo de 15 dias, em quarentena e observa��o, evitando poss�vel cont�gio caso fossem encaminhados de imediato para outras unidades. Ap�s a observa��o e atestada a sua sa�de, ser�o encaminhadas a novas unidades prisionais.
 
Cuidados com quem j� est� preso: no caso de presos que j� se encontram no sistema prisional, caso apresentem sintomas do Covid-19, o protocolo � o seguinte: isolamento imediato, realiza��o de exames e, em caso de confirma��o, tratamento em hospital, com escolta do sistema prisional.

Evitar o cont�gio via profissionais de seguran�a: as escalas de trabalho est�o sendo dilatadas, de forma a diminuir a circula��o desses profissionais intra e extramuros e equipamentos de EPI est�o sendo distribu�dos nas estruturas prisionais."

Sobre a reclama��o contra os dois agentes, a Sejusp afirma que todas as den�ncias formalizadas s�o apuradas nos termos da lei. "Cabe ressaltar que est� dispon�vel para todos os cidad�os a Ouvidoria do Sistema Penitenci�rio, que tem por finalidade receber, registrar, apurar e enviar resposta �s reclama��es, den�ncias e sugest�es relativas �s quest�es penitenci�rias. O servi�o pode ser acessado por meio do Disque-Ouvidoria 162", finaliza. 


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