
A ado��o de medidas restritivas � circula��o de pessoas e o fechamento de ind�strias e lojas de com�rcio em fun��o da pandemia do novo coronav�rus provocaram queda vertiginosa da emiss�o de poluentes em todo o mundo. Em Belo Horizonte n�o � diferente, segundo dados da Funda��o Estadual do Meio Ambiente (Feam).
Em levantamento feito a pedido do Estado de Minas/Portal UAI, a entidade mostra que os n�veis de polui��o atmosf�rica ca�ram at� pela metade a partir do momento em que as autoridades aconselharam a popula��o ao isolamento para conter a COVID-19.
As medi��es foram feitas em dois pontos da capital: as esta��es PUC S�o Gabriel (localizada na Rua Walter Ianni, 255, Bairro S�o Gabriel) e Centro Avenida do Contorno, que fica no n�mero 777 do referido logradouro.
As medi��es foram feitas em dois pontos da capital: as esta��es PUC S�o Gabriel (localizada na Rua Walter Ianni, 255, Bairro S�o Gabriel) e Centro Avenida do Contorno, que fica no n�mero 777 do referido logradouro.
A an�lise dos dados da qualidade do ar contemplou o m�s de mar�o de 2020, e foi dividida em dois per�odos considerando o Decreto Municipal que determinou o fechamento do com�rcio em Belo Horizonte. O primeiro per�odo abrange entre 1° e 19 de mar�o. O segundo, de 20 de mar�o at� ter�a-feira passada.
“Foi poss�vel verificar diferen�as nos valores m�dios de concentra��o hor�ria de alguns poluentes atmosf�ricos em esta��es presentes no munic�pio de Belo Horizonte, a partir da compara��o entre o per�odo anterior e posterior � paralisa��o de atividades em fun��o de Decreto Municipal”, atesta o �rg�o, em relat�rio enviado � reda��o, e que tamb�m traz algumas ressalvas.
“Cabe ressaltar, no entanto, que a qualidade do ar � dependente n�o s� das emiss�es atmosf�ricas, mas tamb�m das condi��es meteorol�gicas, que variaram em cada dia analisado. Al�m disso, destaca-se que o per�odo ap�s a vig�ncia do decreto � curto para uma avalia��o conclusiva do impacto das paralisa��es na qualidade do ar, sendo poss�vel neste momento somente a percep��o de tend�ncias.”
Muito da melhora da qualidade do ar � em rela��o � diminui��o do n�mero de ve�culos circulando, uma das principais causas de polui��o na capital mineira. O relat�rio detalha: “Ap�s a an�lise dos dados do monitoramento da qualidade do ar para os dois per�odos em quest�o, observou-se uma menor influ�ncia das emiss�es atmosf�ricas provenientes de emiss�es veiculares na Esta��o PUC Minas S�o Gabriel, considerando os poluentes PM2,5 (part�culas respir�veis) e di�xido de nitrog�nio (NO2)”.
Ainda segundo o relat�rio, as emiss�es veiculares ocorrem em maior intensidade nos hor�rios de picos, entre 6h e 8h, e, no final da tarde, entre 17h e 19h. No caso das part�culas respir�veis, a concentra��o m�dia hor�ria para �s 7h foi de 9,58 µg/m3 durante o primeiro per�odo e reduziu para 5,00 µg/m3 no segundo per�odo, no qual as medidas de restri��es j� estavam vigentes.
Destaca-se que para todo esse per�odo, o �ndice de Qualidade do Ar (IQAr) para esta esta��o foi classificado como ‘Boa’, ou seja, as concentra��es m�dias di�rias de PM2,5 atenderam ao padr�o recomendado pela Organiza��o Mundial de Sa�de e que equivale ao Padr�o Final determinado na Resolu��o Conama 491 de 2018.
Destaca-se que para todo esse per�odo, o �ndice de Qualidade do Ar (IQAr) para esta esta��o foi classificado como ‘Boa’, ou seja, as concentra��es m�dias di�rias de PM2,5 atenderam ao padr�o recomendado pela Organiza��o Mundial de Sa�de e que equivale ao Padr�o Final determinado na Resolu��o Conama 491 de 2018.
“(...) Quanto ao poluente NO2 (di�xido de nitrog�nio), tamb�m foi poss�vel observar uma varia��o nos valores m�ximos hor�rios entre os dois per�odos. Durante o primeiro per�odo, a concentra��o m�xima hor�ria variou entre 8,5 µg/m3 e 26,99 µg/m3, sendo que o maior valor ocorreu �s 19h30 de 17 de mar�o. Analisando o segundo per�odo, as concentra��es m�ximas hor�rias de NO2 variaram entre 9,56 µg/m3 e 16,19 µg/m3. Quanto ao poluente NO2, o IQAR para todos os dias analisados tamb�m foi classificado como ‘Boa’.”
O mesmo valeu para a Esta��o Centro Avenida da Contorno. Nesse local, tamb�m foi constatada maior varia��o na presen�a do di�xido de enxofre (SO2) no ar do que de part�culas respir�veis. “Analisando os dados de NO2, observou-se que a concentra��o m�xima hor�ria para �s 19h foi de 23,26 µg/m3 durante o primeiro per�odo e reduziu para 15,2 µg/m3 no segundo per�odo, no qual as medidas de restri��es j� estavam vigentes. No caso do SO2, observou-se a redu��o das concentra��es m�dias hor�rias em diferentes per�odos. Isso ocorreu, principalmente porque durante o segundo per�odo analisado os dados de monitoramento registraram concentra��es hor�rias de SO2 com valores iguais a zero, ou seja, abaixo do limite de detec��o do equipamento. Entre esses dias, destacam-se 21 e 23 de mar�o. Ressalta-se que a classifica��o do IQAr para os poluentes discutidos nesta esta��o, NO2 e SO2, durante todo o per�odo analisado, foi ‘Boa’”, diz o relat�rio.
No mundo Como ao redor do mundo, agora o perigo � que na retomada da atividade econ�mica haja explos�o na polui��o n�o s� do ar, mas tamb�m da terra e da �gua. A expectativa de ambientalistas � que os governos percebam a import�ncia em investir em sustentabilidade.