Policiais militares que patrulhavam o Bairro Floren�a, em Ribeir�o das Neves, na Grande BH, se depararam com uma ocorr�ncia inusitada na manh� deste domingo. Ap�s o pedido de socorro de um motorista, eles ajudaram uma m�e a dar � luz em uma das avenidas do bairro. Ela e o beb� passam bem.
O sargento Wagner Mendes Aguiar, do Grupo Especializado de Policiamento em �reas de Risco (Gepar) do 40º Batalh�o, conta que a viatura foi abordada pelo motorista de uma ambul�ncia comum na Avenida Ida Jubeline, no in�cio da manh�. "Ele disse que estava socorrendo uma mulher em trabalho de parto. Abrimos a porta e a bolsa dela j� tinha estourado", contou o militar. A jovem de 19 anos estava acompanhada da m�e.
Segundo ele, o motorista queria que os militares abrissem caminho para a ambul�ncia at� Esmeraldas, mas ele argumentou que o hospital de Ribeir�o das Neves estava mais pr�ximo. No entanto, as contra��es da parturiente aumentaram. "Os militares e eu t�nhamos luvas e �lcool. Limpamos rapidinho, colocamos as luvas, entramos no carro. O nen�m nasceu, um menino", contou o sargento Aguiar, que foi quem amparou a crian�a nos bra�os. O soldado Sandro, que estava ao lado dele, ajudou a limpar o beb� e a m�e, enquanto o motorista da viatura, o soldado Tirello, pegava orienta��es com o Corpo de Bombeiros ao telefone.
Os curiosos que se reuniram na rua buscaram roupas limpas para ajudar os militares, que colocaram o beb� no colo da m�e e a tranquilizaram. Conforme o sargento, os bombeiros disseram que era preciso cortar o cord�o umbilical no hospital. Assim, ela foi levada na ambul�ncia � Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ribeir�o das Neves, acompanhada pelos policiais. Ap�s o primeiro atendimento, eles foram transferidos ao Hospital S�o Judas Tadeu.
Emo��o
De acordo com o sargento Aguiar, a m�e e o beb�, que se chama Nick, est�o bem de sa�de. "Vou fazer 27 anos de pol�cia e nunca tinha feito um parto. � totalmente diferente das nossas ocorr�ncias", comentou sobre a experi�ncia. Ele ainda cita que foi um al�vio em meio ao clima tenso diante da pandemia do novo coronav�rus. "Estamos vendo tantas not�cias tristes sobre esse v�rus matando tantas pessoas inocentes, e a gente com pouca coisa poder ajudar uma crian�a a nascer, permanecer bem...", reflete.