
A criatividade tem sido uma das armas de trabalhadores e empres�rios para minimizar os impactos econ�micos decorrentes da quarentena. Com o com�rcio fechado, a Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em parceria com a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) criou a campanha ‘Apadrinhe um Bar’.
Para adotar seu estabelecimento preferido, o cliente n�o precisa gastar dinheiro. S� precisa divulgar o nome do bar pelas redes sociais, com a hashtag #ApadrinheUmBar.
“Estamos tentando algumas alternativas, pois sabemos que neste momento est� todo mundo comprometido. As pessoas n�o t�m disposi��o de gastar dinheiro. Ent�o tivemos a ideia ‘Apadrinhe um Bar’. As pessoas divulgam em grupos, nas redes sociais e adotam o estabelecimento. Pessoas que gostam, frequentam ou v�o frequentar. E fazem propaganda gratuitamente enquanto a gente estiver fechado. Para o estabelecimento n�o cair no esquecimento”, conta o empres�rio Rodrigo Barreira, de 52 anos, propriet�rio do Bar da Neca, localizado � Rua Pium-�, no Bairro Carmo, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.
O empres�rio espera que a campanha d� resultado e possa despertar o interesse de novos e antigos clientes de voltarem a frequentar os bares e restaurantes da capital ao final do isolamento.
“Quando a coisa voltar, esperamos que as pessoas estejam dispostas a conhecer os bares divulgados. E quem j� conhece voltar a frequentar. � uma ideia para usar o lado emocional. As pessoas podem colaborar sem despender dinheiro, porque todo mundo est� passando por um momento dif�cil. Mas mesmo assim podem ajudar o estabelecimento a continuar vivo nas mem�rias. � uma ado��o simb�lica que vira uma corrente do bem”, projeta.
#AdoteUmBar https://t.co/6xviPaUDhy
%u2014 Gilberto Porcidonio (@_puppet) March 26, 2020
Dificuldades durante a quarentena
Os comerciantes de Belo Horizonte t�m enfrentado grandes dificuldades durante a quarentena. Rodrigo Barreira, dono do Bar da Neca, relata que a situa��o pode amea�ar a ‘sobreviv�ncia’ de alguns estabelecimentos, sobretudo os pequenos.
“A gente est� vendo a coisa cada dia pior, se esticando cada dia mais. Estamos percebendo que vai ficar cada dia mais dif�cil a sobreviv�ncia dos bares e restaurantes”, afirma.
Rodrigo espera que a administra��o p�blica possa socorrer o tanto a classe empres�ria quanto os funcion�rios.
“A Abrasel est� atuando junto com o governo, tentando algumas medidas para ajudar principalmente os seis milh�es de funcion�rios de bares e restaurantes. Para o empres�rio, ainda n�o apareceu nada. Falaram em algumas linhas de cr�dito, mas para isso chegar ‘aqui embaixo’ na ponta, � dif�cil”, conclui o empres�rio.