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Estado de Minas COVID-19

Pesquisadores v�o analisar amostras de esgoto de BH para detectar coronav�rus

Estudo do INTC deve permitir o monitoramento da carga viral em 20 pontos de Belo Horizonte e da regi�o metropolitana


postado em 02/04/2020 11:42 / atualizado em 02/04/2020 14:56

Centro de pesquisa da UFMG na ETE Arrudas, da Copasa(foto: Foca Lisboa / UFMG / Divulgação)
Centro de pesquisa da UFMG na ETE Arrudas, da Copasa (foto: Foca Lisboa / UFMG / Divulga��o)
Pesquisadores do Instituto Nacional de Ci�ncia e Tecnologia (INCT) ETEs Sustent�veis, sediado na UFMG, devem analisar na pr�xima semana amostras de esgoto para realizar mapeamento epidemiol�gico do novo coronav�rus. Inicialmente, o estudo ser� feito na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, com o objetivo de identificar regi�es onde h� maior ocorr�ncia do v�rus.

O estudo, conduzido pelos professores Carlos Chernicharo, C�sar Rossas Mota e Juliana Cal�bria, mapear� 20 pontos ao longo dos Ribeir�es do On�a e do Arrudas. Segundo Carlos, com a an�lise ser� poss�vel sinalizar �s autoridades de sa�de locais em que o v�rus est� circulando com maior intensidade. Isso deve permitir uma a��o precisa em pontos estrat�gicos. “A grande maioria das pessoas tem o v�rus e n�o demonstra a doen�a. Com a amostra de esgoto, possivelmente poderemos indicar de maneira indireta a quantidade de pessoas com o v�rus, mesmo que essas pessoas estejam assintom�ticas”. 

Outra implica��o importante levantada pela pesquisa est� relacionada � transmiss�o do novo coronav�rus. Atualmente o que se sabe sobre o v�rus � que a sua dissemina��o costuma ocorrer por contato pessoal com secre��es contaminadas. Mas estudos rec�m-publicados mostram a possibilidade da propaga��o do v�rus pelas fezes. O que, de acordo com o INCT, pode despejar uma enorme carga viral em rios, j� que apenas 46% do esgoto no pa�s s�o tratados, segundo a edi��o de 2018 do Sistema Nacional de Informa��es sobre Saneamento (SNIS). “Existe um risco. Mas, atualmente, nenhum estudo no mundo confirmou a transmiss�o feco-oral. O fato de o v�rus ter sido detectado nas fezes pode n�o significar que ele esteja ativo”, tranquiliza Carlos.

Custeado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (CNPQ) e pela Funda��o de Amparo � Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), o estudo alerta ainda para a import�ncia dos cuidados que devem ser tomados por trabalhadores e pesquisadores do setor. “Os profissionais que atuam na �rea de esgotamento sanit�rio, como os que operam as redes coletoras e esta��es de tratamento, e os pesquisadores que manuseiam amostras de esgoto n�o podem abrir m�o de medidas como a utiliza��o de equipamentos de prote��o individual, para evitar a ingest�o inadvertida de esgoto, ainda que por meio da ingest�o de aeross�is (part�culas fin�ssimas, s�lidas ou l�quidas, suspensas no ar), para evitar a contamina��o.”


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