Esperan�a renovada para quem ainda n�o conseguiu sair da �frica do Sul

“Prezados, a Embaixada segue preparando o voo de repatria��o para os turistas brasileiros que ainda est�o retidos na �frica do Sul. Este dever� ser o �nico voo para o Brasil at� o retorno dos voos comerciais entre os dois pa�ses. Circularemos todas as informa��es, na medida em que houver not�cias e confirma��es.”

Essa foi a mensagem que os brasileiros que ainda se encontram retidos na �frica do Sul encontraram nos grupos de relacionamento quando ndo acordaram na manh� dessa quinta-feira.

Os advogados Marina Machado e Israel Gatezani dizem estar esperan�osos, mas ainda se preocupam com pontos obscuros das informa��es que t�m chegado.

“Eles poderiam, al�m de definir a data, definir como funcionar� para recolherem os brasileiros. Falaram, ontem, que haver� pontos de encontro, previamente estabelecidos. Mas a�, temos problemas, pois como chegaremos a esses locais. Aqui n�o tem Uber e nem t�xi dispon�veis. Dependemos de transporte, pois temos bagagem. Em Johanesburgo, pelo que chegou pra gente, eles colocaram �nibus para buscar as pessoas nos hot�is”, diz Marina.

No comunicado da Embaixada do Brasil, os brasileiros foram informados de que ser� fretado um avi�o, com custos pagos pelo Governo Brasileiro, mas que a viagem n�o dever� acontecer antes de segunda-feira pr�xima.

A nota solicita, ainda, que os brasileiros que estiveram em dificuldades devem entrar em contato com o plant�o consular, que est� encarregado de cuidar de problemas. O contato deve ser feito pelo telefone 082 653 6468.

A psic�loga mineira Luciana G�udio e seu marido, Ailton Frontzek, est�o em casa, em Belo Horizonte, colocando fim � ang�stia e ao sofrimento de estar longe de casa e dos filhos, Ian, de 10 anos e Luana, de nove.

Eles estavam no voo, o �nico, que trouxe brasileiros de Johanesburgo para o Brasil, na manh� de quarta-feira. Na chegada enfrentaram problemas, pois n�o conseguiram vaga no voo da Latam que vinha para Belo Horizonte e tiveram que pernoitar em S�o Paulo.

A volta para BH s� foi poss�vel, tamb�m, ontem, �s 7h, porque compraram novas passagens. As que tinham n�o foram aceitas para a marca��o de um novo voo, o que � previsto pela lei da avia��o no pa�s.

“Mas agora est� tudo bem. Chegamos bem. Estamos em casa, com os meninos, que fizeram uma festa pra gente. Agora, � tocar a vida e esperar o fim da quarentena”, disse Luciana.