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Estado de Minas

Microbiologista � contra o uso de m�scaras 'caseiras' por profissionais da sa�de

Pesquisadora da UFMG teme que, devido a escassez de material apropriado, com efici�ncia cientificamente comprovada, profissionais da sa�de envolvidos no combate ao coronav�rus tenham que usar equipamentos feitos de materiais alternativos


postado em 03/04/2020 10:42 / atualizado em 03/04/2020 12:17

(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

A microbiologista Viviane Alves, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alerta para que a flexibiliza��o do uso de m�scaras de pano ou TNT feita pelo Minist�rio da Sa�de n�o alcance os profissionais da sa�de. De acordo com a pesquisadora, a falta de comprova��o cient�fica da efic�cia desses materiais “alternativos” pode comprometer a seguran�a desses profissionais, principalmente os diretamente envolvidos com o tratamento contra o coronav�rus.

De acordo com a microbiologista, um artigo publicado em 2015 � o �nico estudo cient�fico dispon�vel que avalia a efic�cia das m�scaras de tecido. No �ltimo dia 30, os pesquisadores respons�veis pela publica��o reafirmaram que essas m�scaras n�o s�o seguras para os profissionais de sa�de e n�o devem ser usadas. Mas, se precisarem ser utilizadas, que sejam duas m�scaras de tecido, que devem sempre ser lavadas  secas adequadamente para n�o acumular mat�ria org�nica que pode conter o v�rus.

J� para a popula��o em geral, com o atual cen�rio de escassez desses equipamento de prote��o, Viviane considera v�lido o uso das m�scaras “caseiras”, desde que usadas corretamente, devidamente lavadas e que n�o se abra m�o das boas pr�ticas de higiene pessoal.

A m�scara s� deve ser usada se tiver esterilizada.Viviane recomenda que o equipamento de prote��o seja lavado com um solu��o formada por uma parte de �gua sanit�ria para tr�s partes de �gua filtrada, onde deve ficar imerso por um minuto e depois colocado para secar por completo. De forma geral, o uso de �gua quente ou mesmo a secagem por jato de ar quente n�o s�o recomend�veis porque, dependendo do material, o calor pode alterar sua estrutura, que pode deixar a malha mais aberta e reduzir e prote��o.

A microbiologista Viviane Alves, da UFMG, alerta para que, mesmo com o uso de máscara, população não esqueça dos protocolos de higiene(foto: Arquivo pessoal)
A microbiologista Viviane Alves, da UFMG, alerta para que, mesmo com o uso de m�scara, popula��o n�o esque�a dos protocolos de higiene (foto: Arquivo pessoal)
Se optar pela m�scara caseira, d� prefer�ncia para um tecido mais fechado. A microbiologista alerta que , m�scara cir�rgica n�o � feita de TNT, material que ela n�o recomenda porque um estudo cient�fico publicado reprovou sua efici�ncia. Para m�scaras feitas em casa, Viviane recomenda as confeccionada com toalha de papel, esta sim cientificamente testada. Existem v�rios tutoriais ensinando a fazer a prote��o, sendo as melhores feitas com quatro folhas de papel.

O correto manuseio da m�scara tamb�m � muito importante. As m�os precisam estar limpas no momento da coloca��o do equipamento, para que n�o o contamine. � medida que vai sendo usada, as m�scara vai sendo saturada e o ideial � que seja trocada a cada uma hora. Mas, mesmo que voc� v� ao supermercado, por exemplo, e fique por l� menos tempo que isso, ao chegar em casa coloque-a para lavar. “Apesar de atuar como uma barreira, o uso da m�scara, principalmente as caseiras, n�o te impede de pegar o v�rus. Ent�o, � muito importante que, mesmo com a m�scara, as pessoas continuem em isolamento social. Quando for sair de casa, continue guardando dois metros das outras pessoas e fazendo a higiene das m�os pricipalmente”, orienta.


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