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Estado de Minas

Protesto pelo fim do isolamento em BH tem funcion�rias de uniforme e patr�o ausente

'Queremos trabalhar!', reivindicavam comerciantes e apoiadores de Bolsonaro na porta da prefeitura; pauta do movimento inclui interven��o militar


postado em 13/04/2020 12:02 / atualizado em 07/06/2020 16:14

Manifestantes chegaram a pedir intervenção militar em frente à prefeitura(foto: Edésio Ferreira/EM/D. A. Press)
Manifestantes chegaram a pedir interven��o militar em frente � prefeitura (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D. A. Press)

"Nossa bandeira jamais ser� vermelha!", gritam cerca de 50 pessoas em frente � prefeitura de Belo Horizonte (PBH) na manh� desta segunda-feira (13). Convocado pelo Movimento Patriotas, comerciantes e organiza��es de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o protesto pede o fim das medidas de isolamento instauradas na capital para conter a pandemia do novo coronav�rus.



Ironicamente, vermelha � cor das camisas usadas por um pequeno grupo de trabalhadoras que participava da manifesta��o. O logotipo estampado do lado esquerdo avisa: s�o funcion�rias da Loja do Barbeiro, que vieram vestidas com seus uniformes pressionar o poder p�blico pelo retorno das atividades comerciais na cidade. 

V�deo: coronav�rus no Brasil pode ser at� 5 vezes pior do que parece

"Eu abracei essa causa junto com o dono da loja. N�o podemos continuar do jeito que est�. � pai de fam�lia, m�e de fam�lia que precisam das lojas serem reabertas", discursou uma das colaboradoras ao megafone nos degraus de acesso � PBH. O patr�o, segundo as manifestantes, n�o veio. Tinha um compromisso marcado esta manh�. 

A pauta do movimento inclui tamb�m o impeachment de Kalil – chamado de "comunista" e "ditador", al�m da interven��o militar. "N�s queremos a interven��o militar ou federal em Belo Horizonte, uma vez que os decretos do Kalil est�o impedindo o belo-horizontino de ir e vir. Ele vem cercando pra�as, fazendo com que pessoas que exercem atividades f�sicas nesses locais tenham que se exercitar na rua, sob risco de atropelamento. A popula��o est� evitando aglomera��es, est� usando m�scaras. Ent�o, o prefeito est� coibindo um direito universal (o de ir e vir)", justifica J�lio Hubner, rela��es p�blicas e fundador do Patriotas em BH

Júlio Hubner, fundador movimento Patriotas em BH, critica decreto de quarentena: 'Medidas abusivas'(foto: Edésio Ferreira/EM/D. A. Press)
J�lio Hubner, fundador movimento Patriotas em BH, critica decreto de quarentena: 'Medidas abusivas' (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D. A. Press)


Recados

Propriet�rio de um escrit�rio de advocacia no Bairro Sagrada Fam�lia, Regi�o Leste da capital mineira, Jos� Ant�nio do Nascimento participa com entusiasmo do movimento. Indignado, ele manda um aviso ao prefeito. "Ent�o, Kalil, n�s vamos incentivar quem for prejudicado e precisar demitir a acionar o artigo 486 da CLT: a prefeitura vai ter que pagar a conta", afirmou.

Jos� refere-se ao trecho da legisla��o trabalhista que prev� o pagamento da indeniza��o da multa do FGTS pelos governos locais em caso de "paralisa��o do trabalho motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal". A aplica��o da norma no contexto do surto global de COVID-19 ï¿½ assunto controverso entre juristas. 

Questionado sobre os efeitos da reabertura do com�rcio na propaga��o do coronav�rus nos sistemas de sa�de, J�lio Hubner, l�der dos Patriotas em BH, contesta as orienta��es da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) para frear a propaga��o do novo coronav�rus.

"N�s estamos num pa�s tropical, o v�rus n�o consegue se propagar na mesma velocidade em que ele se propagou na Europa. A incid�ncia de fumantes e de idosos tamb�m � menor por aqui. A gente acredita que essas medidas (do prefeitol est�o sendo abusivas, uma vez que v�o criar problemas maiores, como o desemprego generalizado em Belo Horizonte", argumenta. O ativista defende ainda o uso da hidroxicloroquina (f�rmaco usado no tratamento da mal�ria) no enfrentamento da COVID-19.

Institui��es como a Sociedade Mineira de Infectologia e o Minist�rio da Sa�de alertam para o fato de que n�o h� evid�ncia cient�fica que comprove a dificuldade ou facilidade de o coronav�rus se reproduzir em pa�ses de clima tropical, com temperaturas acima dos 25°C. Quanto � efic�cia da cloroquina no tratamento da virose, autoridades de sa�de t�m refor�ado que n�o h� comprova��o cient�fica da efic�cia do rem�dio. Estudos publicados no fim de mar�o em per�odicos internacionais respeitados da �rea m�dica inclusive associam a subst�ncia a diversos efeitos colaterais, como taquicardia, diarreia, falta de ar, confus�o mental, paranoia e hipoglicemia.





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