
A��o volunt�ria semelhante ocorreu em Juruaia, conhecida como a “Capital da Lingerie”, no Sul de Minas, onde 20 f�bricas de roupas �ntimas decidiram fazer m�scaras e promover a doa��o para profissionais que trabalham no enfrentamento do coronav�rus em secretarias municipais de sa�de e hospitais da regi�o.
Em Taiobeiras, de 34,1 mil habitantes, a 685 quil�metros de Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econ�mico quer que a produ��o das m�scaras seja feita tamb�m em escala comercial, para amenizar os efeitos da crise socioecon�mica causada pela pandemia da COVID-19. At� ent�o, n�o foi confirmado nenhum caso da doen�a na cidade.
A Prefeitura de Taiobeiras providenciou a doa��o do material usado na produ��o das m�scaras. Uma empresa fez o corte dos tecidos, enquanto as costureiras de 19 empresas filiadas � Amip realizaram o acabamento das pe�as de prote��o do rosto.
O secret�rio de Desenvolvimento Econ�mico de Taiobeiras, Jaime Uilson Lucas, disse que, al�m da a��o solid�ria, as ind�strias de moda �ntima pretendem se dedicar tamb�m � produ��o comercial das m�scaras. O objetivo � amenizar o desemprego e outros impactos socioecon�micos a partir do regime de quarentena.
Uilson lembra que o setor de moda �ntima e praia emprega no munic�pio em torno de 600 a 800 pessoas, que est�o sem renda, pois a produ��o das roupas foi interrompida com as medidas de isolamento social contra o avan�o da COVID-19.
“A nossa expectativa � que as f�bricas de Taiobeiras possam produzir as m�scaras em escala comercial e possam atender as demandas de outras empresas, a fim de diminuir o desemprego e gerar tamb�m renda no munic�pio neste per�odo de crise”, disse o secret�rio.