Coronav�rus: doen�a faz centros de sa�de alterarem perfil de atendimento em BH

Desde os primeiros casos do coronav�rus no Brasil, os sistemas de atendimento � sa�de adotaram alguns procedimentos de contingenciamento de consultas. Houve redu��o das visitas domiciliares das 588 equipes do Programa de Sa�de da Fam�lia (PSF), mas profissionais dos 152 Centros de Sa�de da capital passaram a monitorar pacientes cr�nicos via telefone e, havendo necessidade, s�o chamados ao centro de sa�de com consulta pr�- agendada, explica Fabiano Gon�alves, gerente de aten��o prim�ria � sa�de da Prefeitura de Belo Horizonte.

 

Tamb�m aqueles que se encontram em fase de ajuste de medica��o podem agendar nos Centros de Sa�de atendimento em hor�rios de menor movimento. Esses ser�o avaliados na entrada da unidade e encaminhados a setor separado daqueles pacientes com sintomas respirat�rios que indique poss�vel contamina��o pela COVID-19.

 

De acordo com Fabiano, houve uma readequa��o no n�mero de procedimentos menos urgentes, como check up, consultas de rotina e atendimento �queles sem registro de patologias cr�nicas. Aos doentes cr�nicos, sob controle, estender prazo de validade da receita diminuiu o n�mero de consultas e visitas �s farm�cias nos postos de sa�de.

 

Fabiano disse que as equipes orientam as demandas caso a caso. “Aos diab�ticos, recomendamos estar atento ao �ndice de glicose. Aos hipertensos, no caso de dor no peito, sensa��o de desmaio ou sudorese fria, devem procurar atendimento imediato, mas vir sempre de m�scara no deslocamento para a unidade b�sica. Ao chegar, ficar a pelo menos um metro de dist�ncia de outra pessoa e se dirigir ao pr�-atendimento, que avaliar� a gravidade do caso”.

 

 

Mesmo com a readequa��o, todos os servi�os oferecidos pelos centros de sa�de continuam a funcionar, como pr�-natal, controle de coagula��o, eletrocardiogramas, coletas para exames laboratoriais, explica o gerente. Os centros de sa�de da capital realizam, em m�dia, 30 mil procedimentos di�rios.