
“Foi um choque, mas felizmente, � tarde, voltaram a confirmar o voo. Era a esperan�a, mas ficamos desconfiados. Mas tudo deu certo, depois do susto. Eles nos pegaram no apartamento que est�vamos, �s 4h30. Fomos para a embaixada e l� nos encontramos com o outro passageiro, que era uma mulher, seria Luciene Bezerra. Fomos levados para o aeroporto, que fica a 40 quil�metros da cidade, e l� tomamos um pequeno avi�o, de quatro lugares, bimotor e voamos para Luanda”, conta Eduardo.
Na chegada a Luanda, o brasileiro se surpreendeu com um tratamento diferenciado. “Primeiros fomos levados para uma pequena sala, mas depois nos juntamos aos demais passageiros. E o mais surpreendente, pra mim, foi que o embaixador brasileiro, muito sol�cito, ficou o tempo todo com a gente, sempre perguntando se est�vamos bem e se precis�vamos de alguma coisa. Muito diferente do que ocorreu em Windhoek, quando sequer fomos recebidos pelo embaixador local.”
Eduardo e Simone contam que o voo atrasou para sair de Maputo. “Foram cinco horas de atraso”, conta ele. E nesse tempo, como todas as lojas e lanchonetes do aeroporto estavam fechadas, os funcion�rios da embaixada sa�am para comprar comida para todos.”
Na aeronave da Ethiopian Airlines, segundo Eduardo, todos estavam de m�scaras e viajaram assim at� S�o Paulo. “Agora, que estamos em casa, vamos fazer quarentena. Mas o al�vio de chegar em casa � muito grande. Segunda-feira come�o a trabalhar de casa, de modo remoto. Mexo com vendas e todos na empresa est�o assim. Mas � muito bom estar em casa, no pa�s da gente.”