
Ajudar a irm�, cuja filha, que vive em Portugal, estava para dar � luz. Essa era a �nica inten��o da mineira Gislane Esteves da Silva, de 62 anos, que, t�o logo a situa��o estivesse sob controle e a sobrinha a crian�a estivessem bem, voltaria a Belo Horizonte, onde vive e cria dois netos, uma menina e um menino especial. Mas, agora, ela est� presa em Lisboa e n�o consegue ajuda do consulado brasileiro.
“Eu estou desesperada. Choro a todo instante quando penso nos meus netos. O menino � especial e eu tomo rem�dios controlados, que est�o por terminar. N�o sei o que vou fazer”, conta Gislane, que viajou na companhia da irm� Elane, de 63, m�e de sua sobrinha.
Gislane conta que com ajuda de um brasileiro, Judisson, que vive em Portugal j� h� algum tempo, vai at� o consulado, mas que est� fechado. “A gente n�o consegue, nem sequer entrar no pr�dio. N�o temos informa��o. E nem mesmo por telefone consigo falar. Preciso de ajuda para voltar ao Brasil, pois meus netos dependem de mim.”
Gislane diz que pensa em ir ao aeroporto de Lisboa para tentar obter alguma informa��o. “N�o sei mais o que fazer, e o pior s�o os rem�dios que preciso tomar, pois sou hipertensa.” Ela diz que a fam�lia, em BH, j� tentou, em v�o, conseguir ajuda.