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Estado de Minas NAS RUAS

Apoiadores de Bolsonaro aproveitam feriado para manifesta��o

Cerca de 50 pessoas estiveram na Pra�a da Bandeira, em BH, na manh� desta sexta-feira pedindo, entre outras coisas, retomada de atividades econ�micas


postado em 01/05/2020 12:07 / atualizado em 01/05/2020 16:55

Com caixas de som, faixas e bandeiras, manifestantes defenderam pautas conservadoras e atacando Congresso e STF(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Com caixas de som, faixas e bandeiras, manifestantes defenderam pautas conservadoras e atacando Congresso e STF (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
O feriado do Dia do Trabalho, comemorado neste 1º de maio, foi utilizado por manifestantes em Belo Horizonte para tentar se fazer ouvir. Cerca de 50 pessoas estiveram na manh� desta sexta-feira na Pra�a da Bandeira, na regi�o Centro-Sul da capital, para a “Marcha da familia com Deus, pela volta ao trabalho e contra o comunismo”. A inten��o era descer at� a Pra�a Sete, no Centro, mas, devido ao pequeno n�mero de presentes, o trajeto foi abortado.

Como o pr�prio nome diz, a inten��o era defender pautas da chamada “direita” pol�tica. Assim, englobou desde a retomada das atividades econ�micas � sa�da do prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil; defendeu o direito de o presidente Jair Bolsonaro nomear Alexandre Ramagem para a dire��o-geral da Pol�cia Federal, o que foi barrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF); contra o presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o pr�prio Congresso Nacional; tudo em nome de Deus e da p�tria.

“Queremos trabalhar, liberem as escolas” e “Quero cuidar dos meus pais, liberem o trabalho”, afirmava o locutor em uma grava��o que foi repetida exaustivamente, tendo com trilha os hinos nacional e da independ�ncia. ‘Nosso prop�sito � a defesa do Brasil, dos trabalhadores brasileiros e do presidente Jair Bolsonaro. Por isso, queremos a volta das atividades econ�micas”, afirma o engenheiro civil Cipriano Oliveira, de 65 anos, do movimento Brasileiros.bros.

Nem mesmo as recomenda��es de isolamento social feitas pelas autoridades sanit�rias fazem os manifestantes mudarem de ideia sobre a retomada das atividades. Segundo eles, � poss�vel conciliar preven��o com trabalho.

“Que cada um tome os devidos cuidados, que fa�amos o isolamento vertical, cuidando de quem precisa, de quem � do grupo de risco. Mas temos de voltar a trabalhar. As contas est�o todas l� e, sem trabalhar, n�o vou conseguir pag�-las”, diz a empres�ria Roseane Vieira, de 58, para quem o “Brasil n�o pode quebrar”.

Opini�o parecida tem a estudante de educa��o f�sica M�nica Moura Barrioni, de 23. “O desemprego, a fome, � muito pior que a amea�a representada pelo novo coronav�rus. D� para conciliar. Temos de pensar na vida, mas tamb�m no sustento das pessoas.”

Enquanto se reuniam, os manifestantes ouviram tanto mensagens de apoio quanto contr�rias ao ato dos que que passavam pela Pra�a da Bandeira. Motoristas buzinavam demonstrando aprova��o, enquanto alguns criticavam a aglomera��o, inclusive alguns ciclistas.

Na Justi�a

Antes do final da manifesta��o, que foi encerrada com ora��es, o profissional liberal Jos� Ant�nio do Nascimento, de 56, anunciou que entrou com a��o popular pedindo a reabertura de todos os espa�os p�blico fechados pela Prefeitura de Belo Horizonte, como a Pra�a da Liberdade e a orla da Lagoa da Pampulha.

“O decreto da prefeitura sobre a pandemia n�o prev� isso. E mesmo se previsse, seria ilegal, pois fere o direito de ir e vir dos cidad�os”, afirmou ele, que acredita estar havendo exagero na divulga��o do alcance do novo coronav�rus. “N�o tem pandemia, tem � gente metendo o dinheiro do contribuinte no bolso.”


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