
O delegado Eronides Mendes J�nior, titular da delegacia de crimes cibern�ticos da Pol�cia Civil de Pernambuco, postou em redes sociais alerta para a popula��o sobre golpistas que utilizam o nome do Minist�rio da Sa�de para clonar WhatsApp das v�timas.
O minist�rio realizaria, no caso, consulta via telefone perguntando sobre a COVID-19, por meio de um sistema automatizado. Os golpistas, ent�o, gravam a liga��o e acionam as pessoas, enviando, no final do question�rio, um c�digo para supostamente validar o cadastro. Trata-se, no entanto, de um c�digo de instala��o do Whatsapp que, ao ser fornecido, ser� clonado e o aplicativo deixar� de funcionar no telefone da v�tima.
Segundo Eronildes, as pessoas que forem acionadas por telefone pelo Minist�rio da Sa�de n�o devem repassar c�digo ao final da pesquisa sobre o estado de sa�de da popula��o devido � pandemia.
Pesquisa IBGE
Em 4 de maio, o IBGE, em parceria com o Minist�rio da Sa�de, iniciou, via telefone, a coleta da PNAD Covid, uma vers�o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios Cont�nua, para quantificar as pessoas com sintomas de COVID-19 e os impactos da pandemia no mercado de trabalho brasileiro.
Cerca de 2 mil agentes do IBGE come�aram a telefonar para 193,6 mil domic�lios distribu�dos em 3.364 munic�pios de todos os estados do pa�s.
Para que a pesquisa leg�tima n�o seja confundida com a a��o de golpistas, o IBGE informa que as entrevistas duram, aproximadamente, 10 minutos e os moradores que receberem o telefonema podem confirmar a identidade dos agentes de coleta por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800 721 8181, e informar matr�cula, RG ou CPF do entrevistador.
A coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lucia Vieira, explica que a pesquisa vai estimar a quantidade de pessoas que tiveram algum dos sintomas de COVID-19, como febre, tosse, dificuldade de respirar, falta de paladar e olfato, fadiga, n�usea e coriza. “Estimaremos tamb�m a parcela da popula��o que procurou atendimento e em quais tipos de estabelecimentos de sa�de, entre outras informa��es. Para os que n�o buscaram atendimento, vamos perguntar as medidas que adotaram para tratar os sintomas”.