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Estado de Minas PANDEMIA

Segunda fase da vacina contra gripe s� atinge 36% no Brasil

Dez milh�es de pessoas n�o buscaram os postos de sa�de, aponta o governo federal. Pr�xima etapa come�a segunda-feira


postado em 07/05/2020 15:12 / atualizado em 07/05/2020 16:07

Segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra Gripe termina nesta terça-feira(foto: Leandro Curi/EM.D.A Press 23/03/2020)
Segunda etapa da Campanha Nacional de Vacina��o Contra Gripe termina nesta ter�a-feira (foto: Leandro Curi/EM.D.A Press 23/03/2020)
Apenas 36% (5,6 milh�es) das pessoas que comp�em os grupos priorizados foram atingidas na segunda fase da Campanha Nacional de Vacina��o Contra a Gripe, que termina nesta sexta-feira (8). S�o povos ind�genas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portu�rios, membros das for�as de seguran�a e salvamento; pessoas com doen�as cr�nicas e outras condi��es cl�nicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; popula��o privada de liberdade e funcion�rios do sistema prisional, em torno de 10 milh�es de pessoas. Os dados s�o do Minist�rio da Sa�de.

 

A terceira fase ter� in�cio na pr�xima segunda-feira (11) e ser� dividida em duas etapas. De 11 a 17 de maio, com foco nas pessoas com defici�ncia; crian�as de 6 meses, e menores de 6 anos; gestantes; m�es no p�s-parto at� 45 dias. A segunda ser� entre 18 de maio a 5 de junho e est�o inclu�dos os professores das escolas p�blicas e privadas e os adultos de 55 a 59 anos.

 

O Minist�rio da Sa�de alerta que a popula��o deve ir at� um posto de sa�de para receber a vacina contra a gripe, independentemente da pandemia da COVID-19 e que os estados e munic�pios est�o preparados para oferecer a vacina de forma segura aos grupos priorit�rios. A meta � vacinar 90% de todos os p�blicos previstos para as tr�s fases da campanha, com encerramento previsto para junho.

 

Profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores), caminhoneiros e portu�rios s�o os grupos que menos procuraram se vacinar na segunda fase da campanha, de acordo com o minist�rio. Foram 467 mil doses aplicadas, sendo que a estimativa � vacinar 2,6 milh�es.

 

Em Minas Gerais, de acordo com a Secretaria de Estado da Sa�de, "na segunda fase de vacina��o contra o influenza somente o grupo de ind�genas entra para o c�lculo de cobertura." De um total de 14.193, foram vacinados 6.437 (45,35%). Segundo nota da assessoria, os munic�pios est�o realizando a vacina��o deste grupo inclu�do na segunda fase e "as pessoas poder�o ser vacinadas at� 5 de junho, data que encerra a campanha nacional de vacina��o contra a Influenza. A terceira fase da campanha come�a dia 11 de maio. O p�blico inclu�do na terceira fase ser� atendido de acordo com o planejamento de cada munic�pio, seguindo as orienta��es de preven��o do coronav�rus, ou seja, evitando aglomera��es nas unidades de sa�de."

 

Na capital, a Secretaria Municipal de Sa�de de Belo Horizonte informou que a cobertura vacinal foi de 100% do p�blico-alvo na primeira fase. Foram vacinados 117 mil profissionais de sa�de e 336 mil pessoas da popula��o acima de 60 anos. Dados parciais, de acordo com a secretaria, indicam que no segundo lote foram 145 mil os vacinados (55,4%) do grupo priorizado, contra n�mero previsto de 263 mil pessoas. A campanha deste ano imunizou 601.494 cidad�os.

 

Em nota, a secretaria alertou que "a vacina��o acontece nos 152 Centros de Sa�de e a prefeitura manter� a estrat�gia de abrir postos extras para que as pessoas possam receber a vacina, e assim evitar aglomera��o nos Centros de Sa�de. Os locais podem ser verificados no portal da prefeitura". 

 

As pessoas com doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis e outras condi��es cl�nicas especiais devem apresentar prescri��o m�dica no ato da vacina��o. Pacientes cadastrados em programas de controle das doen�as cr�nicas do SUS dever�o se dirigir aos postos em que est�o registrados para receber a vacina, sem a necessidade de apresenta��o de prescri��o m�dica.

 

O in�cio da campanha deste ano foi antecipada, priorizando idosos e trabalhadores de sa�de, j� que a vacina��o � uma prote��o aos quadros de doen�as respirat�rias mais comuns. Teve tamb�m o prop�sito de evitar que as pessoas acima de 60 anos, p�blico mais vulner�vel ao coronav�rus, precisasse se deslocar no per�odo esperado de prov�vel circula��o do v�rus no pa�s.

 


Prote��o importante

Lessandra Michelin, diretora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), ressaltou a import�ncia da vacina��o em tempos de pandemia, al�m das medidas de higiene. "H� anos a campanha de vacina��o contra a gripe � realizada entre os meses de abril e maio. Por conta do n�mero de idosos afetados e dos colegas que est�o na linha de frente, a campanha foi adiantada. A prioriza��o destes p�blicos, mesmo diante da n�o efic�cia da vacina de Influenza contra a COVID-19, � uma forma de auxiliar os profissionais de sa�de a descartarem as gripes no momento de triagem do paciente e contribuir para antecipar um diagn�stico para o coronav�rus", afirma a infectologista.

 

Do ponto de vista epidemiol�gico, as crian�as s�o consideradas multiplicadoras de v�rus respirat�rios e, por isso, o Programa Nacional de Imuniza��es distanciou um p�blico do outro. Foram duas semanas de intervalo entre uma fase e outra.

 

A infectologista ainda refor�a a import�ncia para que cuidadores e profissionais de sa�de orientem os idosos para que aproveitem a ida ao posto de vacina��o, ou cl�nica particular, para atualizar a caderneta de vacina��o contra pneumonia. "As doen�as causadas pela bact�ria Streptococcus pneumoniae (pneumococo) s�o conhecidas como doen�as pneumoc�cicas. Entre as mais graves est� a pneumonia – al�m da meningite e bacteremia (presen�a de bact�ria do sangue), que � uma infec��o que afeta os pulm�es e pode ser provocada por v�rus, bact�ria ou fungos. Os sintomas caracter�sticos s�o tosse, febre e dificuldade de respirar. Por isso, � importante se vacinar tamb�m contra esta enfermidade", explica Michelin.

 

"Dados sobre a rela��o entre a gripe e as doen�as pneumoc�cicas apontam que a imuniza��o simult�nea pode reduzir os casos de interna��o e �bitos. Por isso, neste momento � muito importante que a popula��o adote todas as medidas necess�rias de preven��o", defende a m�dica.


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