Dupla assalta templo cat�lico em Serra da Saudade, na Regi�o Centro-Oeste de Minas, e � presa

 

Pela primeira vez na sua hist�ria, o menor munic�pio do pa�s em popula��o - Serra da Saudade, na Regi�o Centro-Oeste de Minas, com 813 habitantes -, teve uma igreja assaltada. Na tarde de sexta-feira (15) duas pessoas arrombaram a porta da sacristia da Igreja Nossa Senhora do Carmo e furtaram dois c�lices (�mbulas), dois microfones, diversos equipamentos de �udio, algumas garrafas de vinho e tamb�m diversas chaves do local, incluindo uma do sacr�rio. Mas alegria dos ladr�es durou pouco, pois logo depois foram capturados pelos pol�cia.

 

De acordo com a moradora Silv�nia Fernandes, da equipe de liturgia da igreja, ela e outras pessoas estavam chegando, por volta das 17h30, para a ora��o do ter�o, quando viram a porta da sacristia arrombada. De imediato, chamaram a pol�cia, j� que o quartel fica pr�ximo ao templo. Na sequ�ncia, comunicaram o fato ao titular da Par�quia de S�o Sebasti�o, em Estrela, padre Carlos Alexandre Ferreira Chaves, � qual a Igreja Nossa Senhora do Carmo est� vinculada.

De acordo com informa��es do 7° Batalh�o da Pol�cia Militar da 7ªRPM, os militares fizeram rastreamento por toda a cidade "e, com �xito, abordaram os autores C.R.A.S e A.F.B., idades n�o informadas, oriundos de S�o Gotardo, na Regi�o do Alto Parana�ba (MG), que confessaram o furto". Em seguida, "os autores levaram os policiais at� um matagal, onde haviam escondido os materiais furtados, sendo ainda localizado e apreendido um celular Samsung e R$ 271,00 em dinheiro". Os dois foram presos e encaminhados � delegacia.

 

Segundo Silv�nia, n�o houve vandalismo na igreja e ela se mostrou surpresa. "Isso nunca ocorreu aqui em nossa cidade. Eles n�o mexeram em nada na parte central da igreja, s� mesmo na sacristia", afirmou. Desde o in�cio da pandemia do novo coronav�rus, a igreja est� sem missa e outras celebra��es, embora com portas abertas aos fi�is, mas, mesmo assim, os ladr�es preferiram arrombar a porta da sacristia.

J� o p�roco Carlos Alexandre (a par�quia faz parte da diocese de Luz) disse que o arrombamento foi um "susto" para muira gente, incluindo ele. "Certamente as pessoas, vendo o material brilhante das �mbulas, pensaram em algo valor, o que n�o � verdade. � uma tristeza. Estamos vivendo um tempo, em que, para quem n�o tem f�, tanto vale assaltar uma casa como uma igreja", lamentou.