
Andr� concorda com a abertura gradual do com�rcio considerado n�o essencial. "N�o pode abrir tudo de uma vez. Achei uma boa medida. Mas, com todo cuidado", disse. Na porta do sal�o Vagalume, um gal�o de �lcool em gel estava dispon�vel aos clientes. Funcion�rios tamb�m orientam sobre o uso da m�scara obrigat�ria. "Estamos felizes com a retomada. Ficamos fechados e atendendo � domicilio. Agora, estamos de volta", afirma a s�cio-propriet�ria Elizabeth Ferreira.
Ela afirma que o sal�o tem capacidade de atender 30 pessoas por vez. Mas, vai passar a fazer um agendamento com maior distanciamento entre os hor�rios para n�o causar aglomera��o.
Logo ao lado, fica o Sal�o Pedrinho. Foi l� que a agente de viagens Ana Belmira Piacezzi, de 37, levou o filho pequeno Arthur, de 2, para cortar o cabelo. "Ele faz dois anos hoje, por isso, veio cortar cabelo. Ele est� sem cortar desde fevereiro. Eu j� estava desesperada", contou, rindo. Belmira disse que agendou assim que soube da reabertura. "O cabelo estava enorme", completou.

Ela destaca que al�m da exig�ncia da m�scara e do uso do �lcool em gel n�o est� permitido fila de espera. O cliente deve chegar e apenas se sentar na cadeira para fazer o corte. O agendamento ocorre de uma em uma hora. Ela ainda garante que ser� feita a higieniza��o do espa�o entre os clientes.
Os brinquedos para a crian�ada, que antes eram oferecidos pelo sal�o, foram desmontados. "A reabertura � importante. Ficamos mais de dois meses completamente parados. Temos contas para pagar", acrescenta.
Um outro sal�o que funciona junto a uma loja de roupas, na Avenida do Contorno, no Centro, tamb�m se preparou para a reabertura. Por volta das 10h, Guilherme Barreiros, de 35, e Jo�o V�tor, de 20, limpavam as lojas para receber os clientes novamente. Guilherme, dono dos dois empreendimentos, contou que mal via a hora de reabrir as portas junto com o parceiro, que � cabeleireiro na barbearia.
"Foi muito dif�cil, a gente n�o aguentava mais ficar em casa e ver as contas vindo. Outros tr�s cabeleireiros deixaram de trabalhar com a gente e est�vamos atendendo em casa, sem abrir as portas para venda. J� t�nhamos sofrido com as chuvas do in�cio do ano, que inundaram e molharam algumas roupas, agora foi o Corona. Mas vamos ver como vai ser, n�o tem como ter alguma expectativa, mas tomara que d� tudo certo e todo mundo consiga recuperar de boa", contou Guilherme.

Agora esta � fase 1, na qual poder�o abrir as portas estabelecimentos que, na avalia��o dos especialistas da PBH, t�m menor potencial de gerar aumento significativo na circula��o de pessoas na cidade. Os hor�rios de funcionamento foram estabelecidos previamente, com o objetivo de diminuir aglomera��es no transporte p�blico. Essa fase tem previs�o de durar duas semanas.
Al�m dos cabeleireiros, manicures e pedicure, tamb�m passaram a estar liberados a partir de 7h os com�rcios de artigos de bomboniere e semelhantes. A unidade da Cacau Show, que fica na Avenida Get�lio Vargas, na Savassi, Regi�o Centro-Sul de BH, reabriu �s 8h30 nesta segunda-feira. "Vamos manter o hor�rio de funcionamento normal da loja, que � a partir de 8h30", disse a funcion�ria �ngela Leonardo de Freitas, de 31.
Ela defende a reabertura. "Todos n�s j� sabemos como nos cuidar. Agora, � tomar cuidado e retomar as atividades. Por�m, temo que as orienta��es n�o sejam respeitadas", disse. Na porta, foi colocado um barbante que fecha a entrada e orienta o uso obrigat�rio de m�scara e de �lcool em gel. Das 8h30 at� �s 10h, apenas uma cliente foi at� a loja. "Movimento bem fraco", acrescentou.
NORMAS Algumas das regras listadas pela prefeitura como condi��o para retomada da atividade comercial j� est�o previstas em decretos anteriores do prefeito Alexandre Kalil. Vale destacar: As lojas devem oferecer meios para higieniza��o das m�os a qualquer momento, dependendo da atividade, inclusive antes e depois de usar m�quinas de cart�o. Para evitar aglomera��es, deve ser mantida �rea �til m�nima de cinco metros quadrados por pessoa, incluindo trabalhadores, com apenas um cliente por vendedor. Tamb�m ficou estabelecido que o com�rcio n�o pode adotar “atividades e/ou promo��es que induzam aglomera��es dentro e fora do estabelecimento”.
Trabalhadores com mais de 60 anos, gestantes, em tratamento quimioter�pico, em uso de medicamentos imunossupressores, imunosuprimidos, diab�ticos, hipertensos com avalia��o m�dica, asm�ticos e com doen�a pulmonar cr�nica dever�o permanecer em casa, segundo a prefeitura. E os que apresentarem sintomas gripais, devem se afastar imediatamente por no m�nimo 14 dias.
