Kalil � cobrado por entidade de donos de bares e restaurantes

O presidente da Associa��o Brasileiras de Bares e Restaurantes, Paulo Solmucci, divulgou �udio em redes sociais no qual cobra um plano da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para a reabertura do setor. Ele alega estar havendo descaso do poder p�blico, que nada fez para impedir que 20 mil postos de trabalho fossem fechados na capital mineira desde que foram impostas restri��es ao funcionamento em fun��o da pandemia de COVID-19, em 18 de mar�o.

"Estamos sem poder abrir as portas h� 68 dias, acumulando preju�zos que est�o destruindo tudo o que consquistamos com muito trabalho. E mesmo assim n�o fomos informados pela prefeitura sobre quando se prev� a retomada das atividades ou ao menos em quais condi��es objetivas ela se dar�. Nem cidades que chamaram aten��o do mundo pela dram�tica propoga��o do novo coronav�rus, como Nova York (EUA) e Mil�o (It�lia), tiveram seus estabelecimentos fechados por 60 dias”, afirma o empres�rio, que espera uma resposta ainda esta semana, quando iniciou a flexibiliza��o do distancimento social, com 9.729 estabelecimentos comerciais sendo autorizados a voltar � ativa.

Entre as medidas desejadas, al�m de poder voltar a receber clientes, est� o uso de cal�adas por seis meses “sem custos ou burocracia”, respeitando, “obviamente, o afastamento das pessoas e a circula��o dos cidadad�os”. “Senhor prefeito, que Deus o ilumine e d� a sabedoria e serenidade t�o t�pica do povo mineiro, que o permita ajudar a reduzir o enorme sofrimento da nossa popula��o e dos que fizeram de Belo Horizonte a capital mundial dos bares”, finaliza Solmucci. 
Resposta

 

Procurada pela reportagem por meio da assessoria de comunica��o, a PBH ainda n�o respondeu aos questionamentos. Desde 18 de mar�o, bares e restaurantes s� podem fornecer comida e bebida via entrega ou para que as pessoas encomendem e levem para casa. Isso, por�m, n�o � suficiente para a maioria dos estabelecimentos pagar as contas.

Al�m do mais, sem atendimento ao p�blico no pr�prio local, n�o h� necessidade dos gar�ons. Muitos foram demitidos ou tiveram o contrato de trabalho suspenso.

Para voltarem a funcionar, certamente bares e restaurantes v�o precisar se adequar � realidade imposta pela amea�a do novo coronav�rus. Em alguns pa�ses europeus, foram usadas estufas para separar as mesas. Tamb�m ter�o a capacidade diminu�da, at� para manter o distanciamento entre as pessoas.

 

Por enquanto, o jeito � fazer a refei��o em pra�as ou mesmo levar a comida para casa. Como fez nesta segunda-feira a aposentada Ermelinda Souto. "A gente tem de se adaptar, repensar bastante coisa na nossa vida", afirma ela, que � moradora do Centro de BH e costumava se alimentar nos pr�prios resturantes.