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Estado de Minas ECONOMIA

Reabertura total do com�rcio deve ser votada em Divin�polis

Matriz de planejamento da retomada das atividades econ�micas dever� conduzir elabora��o dos decretos; ideia dos comerciantes � aproveitar o Dia dos Namorados


postado em 01/06/2020 16:19 / atualizado em 01/06/2020 16:43

O comércio na cidade funciona, atualmente, em dias alternados divididos em dois grupos por segmentos (foto: Amanda Quintiliano/Esp. para o EM )
O com�rcio na cidade funciona, atualmente, em dias alternados divididos em dois grupos por segmentos (foto: Amanda Quintiliano/Esp. para o EM )
Pouco mais de um m�s ap�s a flexibiliza��o das atividades econ�micas, em Divin�polis, Regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, o Comit� de Enfrentamento � COVID-19 dever� colocar em vota��o a retomada total do com�rcio. Os integrantes est�o se concentrando na elabora��o da matriz de planejamento, isso �, uma forma de orienta��o e conduta para decis�es de abertura baseada nas regras sanit�rias.

Todas as poss�veis altera��es do com�rcio foram debatidas na sexta-feira passada (29). Na pr�xima reuni�o, sem data confirmada, ser� feita uma vota��o para determinar se o segmento comercial ser� aberto, fechado ou ter� as atuais regula��es alteradas.

Os votos ser�o determinantes nas poss�veis altera��es, definindo se as alternativas propostas n�o colocam em risco a sa�de e a qualidade de vida dos cidad�os. A ideia � que a nova matriz intensifique a precis�o das decis�es do Comit� e, consequentemente, torne tais medidas mais eficazes no controle da pandemia.

"Entre os in�meros pontos positivos, podemos destacar que uma vota��o torna as decis�es mais diretas. Assim, podemos garantir certa agilidade nas poss�veis mudan�as no �mbito comercial", afirmou o secret�rio municipal de Sa�de, Amarildo de Sousa.

Ap�s as regras definidas, ser�o elaborados decretos regulamentando as decis�es.

Sem participa��o


O comit� � formado basicamente por especialistas na �rea da sa�de. As entidades de classe t�m criticado a postura do governo municipal por exclu�-las das discuss�es. “As informa��es que recebemos s�o apenas as divulgadas pela imprensa”, afirma o presidente da C�mara de Dirigentes Lojistas (CDL), Luiz �ngelo Gon�alves.

Elas desconhecem qualquer planejamento ou previs�o para normaliza��o das atividades.

A elabora��o da matriz s� foi iniciada ap�s o Minist�rio P�blico (MP) solicitar que o munic�pio fizesse o planejamento de retomada das atividades econ�micas.

A expectativa � que sejam contemplados shoppings, escolas de cursos profissionalizantes, bares e restaurantes, por exemplo, que est�o com restri��es desde o final de mar�o.

"Tem setores como esses que est�o h� mais de 70 dias fechados, e � urgent�ssimo a reabertura para a sobreviv�ncia, pois n�o h� capital de giro para mant�-los fechados por tanto tempo”, destacou o presidente da entidade.

Parte das empresas, segundo Gon�alves, concedeu, no primeiro momento, f�rias para os funcion�rios. “Depois adotaram a suspens�o tempor�ria de trabalho por 60 dias. J� est� terminando esse prazo para algumas, e as empresas voltar�o a arcar com a folha”, explica.

Mesmo que com restri��es e adapta��es, o presidente da CDL trata como urgente a normaliza��o. Ele ainda defende o fim do escalonamento do com�rcio. “Normalmente uma empresa comercial atinge o ponto de equil�brio no dia 25, 26 de cada m�s, quando consegue pagar todas as despesas. Funcionando em dias alternados, ela tem 13 dias uteis, � muito dif�cil alcan�ar o ponto de equil�brio para pagar as contas”, afirma.

Com o Dia dos Namorados se aproximando, a expectativa � que a normaliza��o ocorra antes da data. “Floricultura, chocolate, joalheria. Para alguns o Dia dos Namorados � a segunda data, ficando at� pr�ximo � do Natal. Essa restri��o pode gerar um impacto para o ano todo”, argumenta.

Pesquisa encomendada pela CDL mostrou que 56,5% dos comerciantes discorda da altera��o do hor�rio de funcionamento do com�rcio, enquanto um quarto deles n�o julga ter sido uma a��o acertada, por�m compreendem que a situa��o assim exige.

Exatamente metade dos empres�rios considera que a situa��o est� ruim e, a continuar assim, correm o risco de fechar. Para 52,4%, � necess�rio retornar � normalidade de funcionamento imediatamente. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Censuk e ouviu 168 pessoas.

*Amanda Quintiliano especial para o EM


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