
A reitora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Sandra Regina Goulart Almeida, afirmou nesta ter�a-feira (2) que a institui��o deve adotar "ensino remoto emergencial" para dar sequ�ncia ao ano letivo de 2020.
Segundo Sandra, a UFMG passa por uma fase de planejamento e debate com a comunidade acad�mica, para depois tomar as decis�es sobre o retorno das aulas. No entanto, ela ressaltou a possibilidade de optar pelo ensino remoto.
“O ensino remoto emergencial � bem diferente de uma educa��o a dist�ncia. Ele pode ser configurado de v�rias formas, de maneira emergencial, num contexto em que as atividades presenciais n�o podem ocorrer. A UFMG tem se preparado um pouco pra isso. As pessoas podem ficar tranquilas, porque n�o ser�o prejudicadas”, ressaltou a reitora em live transmitida na p�gina oficial da universidade no Instagram.
A reitora da maior universidade de Minas disse em diversas oportunidades, durante a transmiss�o, que qualquer medida tomada levar� em conta as desigualdades de acesso � internet entre alunos, professores e pesquisadores.
Ela anunciou ainda que um question�rio ser� disponibilizado a docentes e discentes para avaliar qual a real situa��o da comunidade acad�mica quanto ao acesso � internet. Isso deve acontecer em breve.
"A nossa preocupa��o � enorme com a quest�o de acesso e inclus�o. N�s sabemos que a desigualdade digital � enorme no nosso pa�s. Tanto a direta, que s�o aquelas pessoas que n�o t�m acesso algum, quanto � indireta, que s�o aquelas que tem acesso a algum tipo de dispositivo, mas n�o � o adequado", afirmou.
Caso a caso
Ainda durante a transmiss�o ao vivo, Sandra Regina Goulart Almeida ressaltou que entende as diferen�as entre as gradua��es e extens�es da UFMG, defendendo que as medidas ser�o tomadas a partir de debate com a comunidade acad�mica.
Como exemplo, ela citou aqueles que cursam odontologia, gradua��o na qual as atividades em laborat�rio s�o grande parte da grade curricular.
"Temos que agir com responsabilidade, precau��o e cautela. Entendo que as pessoas est�o ansiosas, porque nunca tivemos que lidar com um problema dessa magnitude. Ent�o, n�o h� respostas prontas. O que estamos fazendo � uma constru��o conjunta, um di�logo com nossa comunidade”, explicou.
Ela tamb�m afirmou que a decis�o sobre o planejamento adotado n�o depende da reitoria da universidade, mas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extens�o (Cepe).
“Estamos em um momento de planejamento, porque sabemos que o v�rus estar� conosco por um longo tempo. Precisamos ouvir as autoridades sanit�rias, porque esse n�o � o momento (de retorno das atividades presenciais). Temos que pensar quais as etapas que vamos desenvolver at� l�”, completou.