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Estado de Minas

Bairro de BH com mais mortes por COVID-19, Pompeia tem pouco movimento nas ruas e moradores atentos

'Procuramos fazer nossa parte', diz comerciante de ponto mais badalado da regi�o


postado em 04/06/2020 10:59 / atualizado em 05/06/2020 08:07

(foto: Edésio Ferreira/EM D.A. Press)
(foto: Ed�sio Ferreira/EM D.A. Press)

A circula��o de pessoas e v�iculos no entorno da Pra�a da Igreja Nossa Senhora do Ros�rio, um dos pontos mais movimentados do Bairro Pompeia, Regi�o Leste da capital, era pequena na manh� desta quinta-feira (4). 

Atentos �s orienta��es das autoridades sanit�rias para conten��o da pandemia do novo coronav�rus, os moradores da localidade andavam pelas ruas usando m�scaras, sem formar aglomera��es. O clima entre eles era tranquilo, a despeito dos dados divulgados pela prefeitura de Belo Horizonte nessa quarta (3), que aponta o bairro como l�der do ranking de mortes por Covid-19 na cidade. Foram tr�s �bitos, at� o momento. 

Mara Bastos, de 54 anos, aguardava atendimento em uma loja situada na Rua Iara esta manh�, na cal�ada. Usava m�scara e respeitava a dist�ncia recomendada de 2 metros entre um cliente e outro. "Sa� de casa hoje para comprar utens�lios dom�sticos, mas evito sair. S� venho mesmo quando n�o tem jeito", comenta.

O comerciante Carlos Costa, de 68 anos, � propriet�rio uma loja de artigos eletr�nicos na Rua Mario Martins. Ele se diz surpreso com as informa��es do relat�rio da PBH sobre as mortes na regi�o, que descreve como pacata desde o in�cio da vig�ncia do decreto de quarentena.

"Aqui, procuramos fazer nossa parte. Limpamos a loja e lavamos o passeio todos os dias com �gua sanit�ria, s� atendo os clientes do lado de fora, um por vez. Forne�o �lcool em gel e digo ao meu funcion�rio para se proteger, opina. Enquadrado no grupo de risco, o microempres�rio diz que n�o sai para trabalhar todos os dias. "Hoje, apareci porque preciso receber mercadoria", justifica.

A reportagem verificou a presen�a de cinco pessoas em situa��o de rua ao redor da Igreja Nossa Senhora do Ros�rio de Pomp�ia, por vota das 10h. Todos circulavam sem prote��o facial e n�o pareciam ter acesso a produtos de limpeza e higiene. Nenhum deles quis conversar com os rep�rteres, nem se deixou fotografar. O Estado de Minas entrou em contato com a prefeitura questionando sobre as provid�ncias tomadas para ampar�-los, mas ainda n�o obteve resposta. 


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