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Estado de Minas

'Recua, racista, recua', gritam manifestantes em ato na Pra�a Sete

Ato antirracista e antifascista que ocorre na Avenida Afonso Pena pede fim da morte de jovens negros e igualdade


postado em 07/06/2020 15:16 / atualizado em 07/06/2020 19:06

Jovens promovem ato na Praça Sete(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.APress)
Jovens promovem ato na Pra�a Sete (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.APress)
A Pra�a Sete, no Centro de Belo Horizonte, � palco, na tarde deste domingo (7), de um ato antirracista. Sob o lema #VidasNegrasImportam, manifestantes se posicionam em frente ao "pirulito" para pedir o fim da morte de jovens negros e reivindicar igualdade de oportunidades.

Ver galeria . 66 Fotos Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )


Por volta das 15h10, os manifestantes se calaram e erguerarm os punhos direitos, para pedir justi�a e lembrar v�timas como o norte-americano George Floyd e o carioca Jo�o Pedro Mattos, mortos durante opera��es policiais. 




"Nossa luta � para mudar a legisla��o brasileira, para parar de matar gente. Nossa bandeira � preta e anti-partid�ria. Queremos mudan�as agora, mudar a legisla��o. N�o adianta ter presidente A ou B e entrar outro branco engravatado matando pretos", explicou Zeu � reportagem.


O menino Miguel Ot�vio, que caiu de um pr�dio no Recife na semana passada, e a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada numa emboscada em 2018, tamb�m foram lembrados. Outros assassinatos ocorridos no Rio de Janeiro - do m�sico Evaldo Rosa e da menina �gatha F�lix, ambos em 2019 - foram citados pelos manifestantes. 

O movimento contou com a ades�o de participantes da manifesta��o organizada por grupos antifascistas, ocorrida entre o fim da manh� e o inicio da tarde deste domingo. N�o faltaram gritos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
 
A Pol�cia Militar n�o deu estimativa de quantas pessoas est�o participando do ato.
 


Ap�s quase uma hora de caminhada, a manifesta��o chegou � Pra�a da Liberdade, ao som de palavras de ordem como "poder para o povo preto". 

Na frente do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), DJ Zeu lembrou a import�ncia da marcha contra a discrimina��o racial: "Que essa luta n�o pare hoje. Estamos aqui pelo povo preto brasileiro. A mudan�a vai come�ar por quem esteve aqui (no ato)".



Os manifestantes percorreram um trecho da Avenida Afonso Pena e, depois, seguiram pela Jo�o Pinheiro.

Pedidos pelo fim da viol�ncia contra a popula��o negra foram ouvidos aos montes. "Parem de nos matar!", gritaram em diversas ocasi�es.

Durante o trajeto, foram registrados apenas dois tumultos. O primeiro ocorreu quando um homem provocou os manifestantes na subida da avenida Jo�o Pinheiro. Ele recebeu vaias e acabou retirado por policiais militares. Em seguida, dois manfestantes foram presos por picharem a faculdade de direito da UFMG e o pr�dio do CCBB.


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