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Estado de Minas Assassinato

Corpo de advogado � encontrado com um tiro na cabe�a, perto de Funil�ndia

Juliano Gomes estava desaparecido desde 21 de maio e pol�cia trabalha com hip�teses de latroc�nio, homic�dio simples ou morte por encomenda


09/06/2020 18:05 - atualizado 10/06/2020 08:46

 

O corpo do advogado foi encontrado em Funilândia, cidade próxima a Sete Lagoas
O corpo do advogado foi encontrado em Funil�ndia, cidade pr�xima a Sete Lagoas (foto: Reprodu��o redes sociais)

Parte do mist�rio do desaparecimento do advogado Juliano C�sar Gomes, de 37 anos, em 21 de maio – quando ele foi visto pela �ltima vez – come�a a ser desvendado. O corpo dele foi encontrado nesta ter�a-feira em uma fazenda pr�xima a Funil�ndia, a 30 quil�metros de Sete Lagoas. A pol�cia tenta, agora, descobrir a motiva��o e o autor ou os autores do crime.

O corpo foi levado para o Instituto M�dico Legal (IML), que far� o exame de corpo de delito. A princ�pio, a “causa mortis” foi um tiro na cabe�a – o que foi percebido, mesmo com o adiantado estado de decomposi��o.

A investiga��o est� sendo conduzida pela delegada Marina Andrade, de Sete Lagoas, que fica com o caso pelo fato de o corpo ter sido encontrado em sua jurisdi��o. No entanto, o trabalho ser� feito em conjunto com a Pol�cia Civil de Belo Horizonte.

 

Existe mais de uma suspei��o, uma vez que Juliano era advogado do ex-presidente do Partido Socialista Crist�o (PSC) Victor N�sseis no processo que movia contra o atual presidente do partido, Pastor Everaldo, pedindo sua destitui��o do cargo.

  
Em 16 de maio, Juliano conseguiu a primeira vit�ria, quando uma den�ncia contra o Pastor Everaldo foi entregue no Pal�cio do Planalto e outra no Minist�rio da Justi�a, destinada ao presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, e ao ent�o ministro Sergio Moro, respectivamente.

 

Esse material foi encaminhado para a Pol�cia Federal, especificamente para a Diretoria de Investiga��o e Combate ao Crime Organizado, e est� em investiga��o. 

 

 

Caso misterioso


As investiga��es do desaparecimento do advogado estavam a cargo da delegada Maria Alice Faria, da Divis�o de Refer�ncia da Pessoa Desaparecida, de Belo Horizonte.


Nas primeiras apura��es, a Pol�cia Civil foi informada que Juliano havia sa�do de casa para se encontrar com uma mulher. Ela foi localizada e disse que esperava o advogado em sua casa, em Contagem, no dia 21, como estava combinado, mas que ele n�o apareceu e parou de se comunicar com ela por mensagens de celular.


Depois do comunicado de desaparecimento feito pela fam�lia, os policiais conseguiram imagens do Olho Vivo, programa de c�meras da Pol�cia Civil, de sua entrada em Sete Lagoas, seguido por um Monza vermelho e um Siena preto. O carro dele era um Saveiro prata.


De posse da placa dos ve�culos, os policiais localizaram o propriet�rio do Monza, que disse n�o saber de nada. O outro carro ainda n�o foi encontrado.


A pol�cia trabalha com tr�s hip�teses: latroc�nio, homic�dio simples ou mesmo crime que tenha um mandante por tr�s, com o objetivo de silenciar o advogado.


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