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Estado de Minas APELO

Pai pede ajuda para tratamento de filha que mora h� seis anos em um hospital

Comerciante fechou restaurante por causa da pandemia do novo coronav�rus e agora n�o tem como custear a interna��o de Tain� no Fel�cio Rocho


postado em 16/06/2020 17:41 / atualizado em 16/06/2020 18:26

Tainá depende de um aparelho para respirar e outro para se alimentar no hospital(foto: Arquivo pessoal)
Tain� depende de um aparelho para respirar e outro para se alimentar no hospital (foto: Arquivo pessoal)
A pandemia de COVID-19 levou Max Eduardo de Castro Pereira, de 54 anos, a fechar o restaurante que tinha no Bairro da Lagoinha, Regi�o Noroeste de BH. Mais do que as consequ�ncias financeiras do surto do novo coronav�rus para o neg�cio, ele se viu diante de uma situa��o mais dram�tica: ficou sem condi��o de custear o tratamento da filha Tain� Vit�ria Pereira, de 17, que h� seis meses est� internada no Hospital Fel�cio Rocho.

Tain� depende de um aparelho para respirar e outro para se alimentar. Ela � v�tima de um caso raro: operada de c�ncer no cerebelo aos quatro anos, na Santa Casa, acabou contraindo meningite, o que a deixou inerte. N�o fala e n�o se movimenta.

Tain� depende dos pais, Max e Eneida Cesarina Gon�alves, de 48, que agora n�o t�m mais renda mensal e temem n�o ter como manter a filha internada. Max e Eneida pedem socorro.

A hist�ria dram�tica teve in�cio, segundo Max, quando Tain� come�ou a andar cambaleante. “Na �poca, a levamos a m�dicos, mas n�o se descobriu de imediato, pois os planos de sa�de n�o autorizavam resson�ncia magn�tica. Quando conseguimos realizar o exame, se constatou que ela tinha um tumor classificado como meduloblastoma grau 4. A �nica solu��o seria a cirurgia, mas os m�dicos n�o nos davam muita esperan�a”, conta Max.

Tain� foi operada e a cirurgia foi um sucesso, segundo o pai. “Um novo exame de resson�ncia confirmou o que o m�dico havia dito, de que todo o tumor tinha sido retirado. Ela foi levada ent�o para o CTI, onde aconteceu a trag�dia maior.”

Com a contra��o da meningite, diz Max, a filha n�o teve mais chances de se recuperar. Ele passou a depender de um aparelho que ajuda na respira��o e uma traqueostomia para se alimentar.

“Montamos um verdadeiro hospital em casa. Tain� era totalmente dependente da gente. Por isso, ou eu ou a Eneida t�nhamos de ficar por conta dela o dia todo. E tivemos outra filha, Giovana Valentina, que est� com 12 anos". completa Max.

Dono de uma firma de ensino profissionalizante na �poca, a �mega Treinamentos, ele se viu obrigado a fechar o neg�cio e mudar de ramo: “Eu viajava muito e n�o podia mais deixar minha mulher sozinha. A solu��o foi montar um restaurante e lanchonete, pois assim estaria perto de casa”.

O restaurante e lanchonete Beta Lanches foi montado na Rua Al�m Para�ba, 144, na Lagoinha. Pouco tempo depois, a situa��o de Tain� se complicou. “A gente tinha de lev�-la v�rias vezes ao hospital. Isso tinha de ser feito por ambul�ncia. Chegamos � conclus�o de que seria melhor mant�-la internada, pois n�o t�nhamos condi��es de mant�-la em casa. Ela precisava de uma equipe m�dica”, explica Max.

H� seis anos, Tain� est� no Fel�cio Rocho. Max e Eneida v�o at� l� diariamente, no entanto, com a pandemia, o restaurante teve de ser fechado e eles temem, agora, n�o ter como mant�-la no hospital.  Tamb�m n�o t�m condi��es de mant�-la em casa.

D�vidas acumuladas


Max diz que desde o inicio da crise causada pelo novo coronav�rus, teve de fechar o seu com�rcio. “A gente vende, hoje, cerca de 20 marmitex, mas isso n�o d� para sustentar nossas despesas. Est� dando para pagar as contas da casa, mas estou devendo quatro meses do aluguel e da luz do restaurante.”

O dinheiro que entra, segundo ele, n�o d� tamb�m para pagar o hospital: “Nos dois �ltimos meses, meus amigos da pelada � que est�o ajudando, com uma vaquinha. Mas n�o � garantido que possam ajudar no m�s que vem. O hospital aceitou conversar com a gente, mas eles n�o podem dar nenhuma garantia”.

Max decidiu ent�o pedir ajuda: “Estou aceitando qualquer tipo de ajuda. Doa��o, vaquinha, o que for, s� para pagar o hospital. Se minha filha morrer, vou entrar em parafuso, numa depress�o, nem sei o que vou fazer. Nesta semana morreu uma menina que estava internada no hospital. Fiquei muito mal. N�o sei se vou resistir se isso acontecer com a Tain�”.

Qualquer ajuda poder� ser comunicada pelo telefone (31) 98812-7000.


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