Al�m disso, o Alto Vera Cruz, onde est� um dos maiores aglomerados da cidade, tornou-se o bairro com o maior n�mero de vidas perdidas: tr�s, ao lado do Pompeia, ambos no Leste de BH.
Houve aumento, tamb�m, no n�mero de casos confimados nos conjuntos de BH: de 2 para 14, concentrados nos conjuntos Bonsucesso e Jatob�, no Barreiro, e Taquaril, no Leste de BH.
Os n�meros fazem parte do boletim epidemiol�gico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte nesta quarta-feira (17).
Segundo o documento, 62 das 82 mortes confirmadas por COVID-19 na capital j� foram georreferenciadas.

S�o 254 bairros com ao menos um diagn�stico de infec��o pelo novo coronav�rus. No boletim anterior, divulgado em 3 de junho, apenas oito vilas faziam parte da lista.
Agora, 14 dias depois, s�o 23 vilas no levantamento da PBH. Um crescimento de 187,5%.
Houve crescimento tamb�m nas mortes nas vilas: apenas uma pessoa havia perdido a vida em 3 de junho, na Vila Cl�ris, na Regi�o Norte de BH.
No boletim desta quarta, al�m dessa morte, h� mais dois �bitos nas vilas Vista Alegre, na Zona Oeste da cidade, e Nova Cachoeirinha I, no Noroeste da capital.
Se somadas as tr�s mortes do Alto Vera Cruz, s�o ao menos seis vidas perdidas em locais de vulnerabilidade social em BH. Nesse bairro, h� outros 12 casos confirmados.
Desses, nove s�o graves: a maior quantidade de casos de s�ndrome respirat�ria aguda grave com diagn�stico positivo para COVID-19 entre todos os bairros de Belo Horizonte.
Considerando o n�mero de casos em geral, isto �, tamb�m aqueles de s�ndrome gripal (menos graves), o bairro com mais diagn�sticos � o Buritis, no Oeste da cidade: 37. Na sequ�ncia, aparece o Belvedere, no Centro-Sul, com 34.
Mem�ria
Belo Horizonte tem boa parte da popula��o morando em vilas e favelas, onde o adensamento populacional e a defici�ncia na oferta de servi�os sanit�rios tornam esses espa�os ainda mais vulner�veis ao novo coronav�rus.
Em abril, ainda no in�cio da pandemia, o Estado de Minas fez reportagem sobre as medidas e programas criados pelas comunidades para unir esfor�os e conseguir doa��es para manter a popula��o em quarentena.
� �poca, o infectologista Carlos Starling, membro do comit� de enfrentamento � COVID-19 criado pela prefeitura, destacou a contribui��o dessas organiza��es.
"Em qualquer comunidade, onde h� defici�ncia de sistema sanit�rio, grande concentra��o de pessoas, e onde muitas vivem num mesmo ambiente, isso � muito preocupante.”, disse.
Com informa��es de M�rcia Maria Cruz