
A Pol�cia Civil de Minas Gerais divulgou o saldo da opera��o realizada para detectar a venda de material hospitalar clandestina, realizada em Belo Horizonte. Numa casa, no Bairro Santa Am�lia, Regi�o da Pampulha, foram encontrados 300 equipamentos m�dicos completos e milhares de carca�as e pe�as avulsas de manuten��o desse maquin�rio, pr�prio para uso em UTI’s. Treze pessoas foram presas na a��o.
Segundo o delegado Rodrigo Damiano, da 4ª Delegacia de Pol�cia do Centro de Belo Horizonte, a den�ncia partiu de uma empresa de produ��o de equipamentos hospitalares do Rio Grande do Sul. "Eles denunciaram que equipamentos fabricados por eles estavam sendo anunciados por uma empresa em Belo Horizonte e que n�o haviam feito qualquer neg�cio com esta." A Patrulha Metropolitana Unificada de Apoio (Puma), tamb�m participou da a��o.
"Um equipamento desses, fora das condi��es ideais de uso, poderia levar � morte de um paciente"
Rodrigo Damiano, delegado da 4� Delegacia de Pol�cia do Centro de Belo Horizonte
O propriet�rio da casa, o respons�vel t�cnico e dois vendedores foram presos em flagrante pelos policiais por adulterar e vender produtos utilizados para fins medicinais. Outros nove envolvidos foram detidos na sequ�ncia, sendo conduzidos � delegacia para prestar esclarecimentos e tamb�m responder�o pelo mesmo crime.

Parte dos equipamentos seria destinada ao tratamento da COVID-19. “A oficina n�o tinha autoriza��o para funcionamento, nem para fazer manuten��o ou colocar esses aparelhos no mercado. Ou seja, um equipamento desses, fora das condi��es ideais de uso, poderia levar � morte de um paciente”, diz Damiano.
Mais investiga��es est�o sendo realizadas. Os policiais querem, agora, identificar a origem do maquin�rio e qual seria o destino. “Esses equipamentos podem ser provenientes de leil�es, mas a PCMG n�o descarta nenhum tipo de origem, como por exemplo, produtos de furto, roubo, ou de descarte m�dico”, explica ele.

Os levantamentos, segundo o delegado, indicam que hospitais e cl�nicas privadas do Rio de Janeiro e de S�o Paulo podem ter adquirido alguns aparelhos.
Os presos responder�o pelo artigo 273 do C�digo Penal Brasileiro, que diz: “Falsificar, corromper, adulterar ou alterar produto destinado a fins terap�uticos ou medicinais: Pena – reclus�o, de 10 (dez) a 15 (quinze) anos, e multa.”