Depois que alterou a metodologia de divulga��o, Minas Gerais tem computado ocupa��es menores tanto nos leitos de UTI quanto nos de enfermaria. Ainda assim, quatro das 14 macrorregi�es do estado registram percentuais acima dos 70% – a zona vermelha, a mais cr�tica da escala de risco – em pelo menos um dos indicadores.

Nos casos das macrorregi�es Central, Vale do A�o e Tri�ngulo do Norte, o quadro � cr�tico tanto nas enfermarias quanto nas UTIs. Nessa primeira regional, onde est� a Grande Belo Horizonte, as ocupa��es s�o de 83% das UTIs e 79% das enfermarias.
No Vale do A�o, 76% das unidades de terapia intensiva e 78% das enfermarias est�o ocupadas. J� no Tri�ngulo do Norte, o estado computa 80% nas UTIs e 73% nas enfermarias.
J� a macrorregi�o Tri�ngulo do Sul convive com os opostos: a menor ocupa��o do estado nas UTIs (16%) e a maior nas enfermarias – 100%, todas as 1.077 est�o em uso.
Secret�rio se posiciona
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (9), o secret�rio de Estado de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral, falou sobre o n�mero de leitos no estado. Ele afirmou que v�rios hospitais est�o sendo equipados com monitores e respiradores diariamente.
Tamb�m destacou a entrega de 12 novos leitos de terapia semi-intensiva inaugurados no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, na manh� desta quinta.
E agradeceu a publica��o do Minist�rio da Sa�de que habilitou a disponibiliza��o de mais 118 leitos de UTI em Minas Gerais.
“Isso significa o aporte de recursos para o custeio desses 118 leitos, de forma que o estado poder� manter alguns recursos para outras finalidades no enfrentamento da COVID-19”, explicou o secret�rio.
A proje��o � que Minas precise de 1.244 UTIs e 3.081 leitos cl�nicos para conseguir atender a todos os pacientes de COVID-19 no momento do pico.
Nova metodologia
A administra��o estadual passou cinco dias sem divulgar informa��es sobre a ocupa��o de leitos. Nessa segunda-feira (6), voltou a disponibilizar publicamente os dados, que apresentaram mudan�as consider�veis, com altera��es de at� 20 pontos percentuais.
A queda brusca foi registrada ap�s a Secretaria de Estado de Sa�de (SES) anunciar uma "mudan�a de metodologia" na an�lise dos dados, alegando a necessidade de “unificar os sistemas de gerenciamento de leitos”.