Mesmo com muitas �reas em regime de teletrabalho, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) contabilizou nesta semana o 12º caso de coronav�rus entre os servidores. Segundo boletim di�rio divulgado pela Casa, um novo funcion�rio apresentou sintomas da doen�a nos �ltimos dias e j� foi afastado. Nenhum dos 77 deputados est� entre os contaminados, j� que a maioria das vota��es tem sido feita em sistema remoto. O aumento de casos j� causa apreens�o entre os funcion�rios que trabalham de forma presencial.
O primeiro caso de COVID-19 na Assembleia foi confirmado em 6 de junho. A servidora, cujo nome e idade n�o foram divulgados, estava trabalhando efetivamente na Casa e n�o apresentou sintomas.
A ALMG registrou pessoas infectadas em v�rios gabinetes, como a Secretaria Geral da Mesa e o sistema de inform�tica.
A ALMG registrou pessoas infectadas em v�rios gabinetes, como a Secretaria Geral da Mesa e o sistema de inform�tica.
Muitos funcion�rios j� comparecem ao consult�rio para passar por testes. Nesta semana, um policial legislativo se submeteu ao procedimento depois de entrar em contato com um colega cujo resultado deu positivo.
"Ficamos preocupados. O pr�dio n�o tem uma condi��o muito adequada, porque n�o ventila muito e n�o contamos com janelas. O plen�rio de vota��o fica no subsolo, o que traz apreens�o para todos", conta um servidor, que prefere n�o se identificar.
Ainda que as medidas de seguran�a sejam adotadas, a tend�ncia, acreditam os funcion�rios, � pelo aumento de casos.
Outra servidora que tamb�m optou pelo anonimato diz que observa v�rias reclama��es acerca das normas de seguran�a: “O que nos preocupa muito � o aumento significativo de pessoas no pr�dio, j� que o trabalho das comiss�es cresceu. H� muitos terceirizados, o pessoal da consultoria, al�m de limpeza e o pessoal da TV. Tem setores que optam por escala m�nima, mas outros mant�m escala original e muitos ficam sem ter o que fazer”.
Outra servidora que tamb�m optou pelo anonimato diz que observa v�rias reclama��es acerca das normas de seguran�a: “O que nos preocupa muito � o aumento significativo de pessoas no pr�dio, j� que o trabalho das comiss�es cresceu. H� muitos terceirizados, o pessoal da consultoria, al�m de limpeza e o pessoal da TV. Tem setores que optam por escala m�nima, mas outros mant�m escala original e muitos ficam sem ter o que fazer”.
Em contato com o Estado de Minas, a ALMG n�o esclareceu se os infectados s�o pessoas que trabalhavam diariamente na Casa ou que j� estavam em home office e apresentaram sintomias.
“Os casos registrados na Assembleia s�o os que foram notificados � Ger�ncia-Geral de Sa�de Ocupacional, independentemente de se tratarem de servidores que est�o em trabalho remoto ou presencial”, diz a nota.
“Os casos registrados na Assembleia s�o os que foram notificados � Ger�ncia-Geral de Sa�de Ocupacional, independentemente de se tratarem de servidores que est�o em trabalho remoto ou presencial”, diz a nota.
Reforma da Previd�ncia
A expectativa era de que a Assembleia entrasse em recesso parlamentar neste s�bado, at� o dia 31, mas a tramita��o da Reforma da Previd�ncia, apresentada pelo governador Romeu Zema (Novo), pode adiar a pausa, o que gera mais preocupa��o.
Em 25 de mar�o, foi adotado o sistema de vota��es remotas. A medida foi tomada para reduzir a circula��o de pessoas na Casa durante a pandemia e para aprecia��o de medidas urgentes, sobretudo relacionadas ao novo coronav�rus.
Desde ent�o, os parlamentares t�m aprovado projetos de leis que reconhecem a calamidade p�blica e a situa��o de emerg�ncia em cidades do interior por causa da pandemia.
Em 25 de mar�o, foi adotado o sistema de vota��es remotas. A medida foi tomada para reduzir a circula��o de pessoas na Casa durante a pandemia e para aprecia��o de medidas urgentes, sobretudo relacionadas ao novo coronav�rus.
Desde ent�o, os parlamentares t�m aprovado projetos de leis que reconhecem a calamidade p�blica e a situa��o de emerg�ncia em cidades do interior por causa da pandemia.
"Todas essas medidas s�o reavaliadas permanentemente, para garantir a preserva��o da sa�de n�o s� de servidores, deputados e prestadores de servi�o, mas de toda a popula��o”, diz a Assembleia, em nota.