Col�gio na Pampulha promove festa junina no estilo drive-thru

Se tem uma festa que os mineiros sempre gostaram de curtir � a junina. Qadrilha, forr�, caldo, canjica, tropeiro, barraquinhas, enfim, est�o no imagin�rio. Com o isolamento social por causa do pandemia do novo coronav�rus, n�o � poss�vel viver tudo isso agora. Mas o Col�gio Copam, nao Bairro Jaragu�, em aula on-line desde mar�o, encontrou uma sa�da para que os alunos matassem a saudade uns dos outros e tamb�m vivessem este momento: a festa junina no estilo drive-thru. 

A ideia, de acordo com a diretora pedag�gica do Copam, Alice Colares, � promover um pouco de alegria nesses dias de tantas incertezas, mas tudo de forma segura, mantendo o isolamento, sem aglomera��o. O evento come�ou �s 11h e vai at� �s 18h, na Rua Garum�, 565, no Jaragu�, na Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte.

Alice Colares conta que criaram quatro esta��es para que os carros passem sem ningu�m precisar descer do ve�culo. A primeira � a do caixa, quando as pessoas recebem o card�pio, sempre higienizado. "Temos caldo de mandioca, tropeiro, canjica, pipoca, cachorro-quente, algod�o doce e um kit de doces com cajuzinho, brigadeiro e doce de coco", al�m de �gua, suco e refrigerante. As comidas e bebidas t�picas s�o vendidas nas barraquinhas montadas na porta da escola. Os pre�os variam de R$ 10 a R$ 2.

 

Depois de escolherem e receberem uma ficha, tamb�m higienziada, as pessoas chegam � segunda esta��o. Nela, conta Alice Colares, v�o ganhar um brinde, uma m�scara com o logo do col�gio, tanto infantil quanto adulto: "Temos tamb�m o correio elegante. Durante a semana, os alunos enviaram para o WhatsApp do col�gio as mensagens, nos transcrevemos e estamos entregando. � poss�vel fazer na hora tamb�m".

E como foto n�o pode faltar, a diretora pedag�gica conta que tem uma moldura que � colocada na janela do carro e o clique � feito. E, claro, m�sica, com a presen�a de um DJ.

J� na terceira esta��o, � hora de retirar o pedido, todo embalado, fechado, e com os entregadores de luva e m�scara. Nesta esta��o, as pessoas recebem o cachoro-quente, algod�o doce, docinhos e pipoca.

 

Na quarta e �ltima esta��o, � a parada para quem escolheu do card�pio o tropeiro, caldos ou bebidas. A�, � hora de se despedir. Tudo feito com seguran�a e sem aglomera��o, em filas organizadas.

 

Alice Colares destaca que a rua est� movimentada e que o evento, in�dito, foi abra�ado pela comunidade, e n�o s� escolar. "Confirmamos que a saudade � mesmo grande. Mesmo com o contato de longe, s� de ver o sorriso, dar um tchau j� faz muito bem. O movimento � bacana, todos t�m gostado e dizem que estavam precisando deste "encontro"".