
A informa��o � do tenente-coronel Fabiano Rocha, comandante do 35º BPM, que diz que os n�meros s�o consequ�ncia das opera��es policiais, que foram intensificadas em rela��o ao ano anterior, e tamb�m da ado��o de medidas que aumentaram a seguran�a.
O Batalh�o de Santa Luzia atua numa �rea que tem 220 mil habitantes. A redu��o, segundo o comandante, se refere aos chamados crimes violentos, que s�o os que mais impactam o cidad�o: homic�dio, roubo, sequestro, extors�o e estupro.
De janeiro a junho de 2019 foram registrados 509 crimes violentos, enquanto que no mesmo per�odo de 2020, houve o registro de 244, o que representa uma queda de 52,06%.
A redu��o no percentual de homic�dios � da ordem de 15,79% – em 2019 foram 19 e, neste ano, 16.
A redu��o no percentual de homic�dios � da ordem de 15,79% – em 2019 foram 19 e, neste ano, 16.
A maior redu��o foi no n�mero de roubos, de 57,43%. O total caiu de 451, no ano passado, para 192 em 2020. Nos furtos, a redu��o foi de 14,6%. O total de armas apreendidas, em 2020, foi de 112, contra 101 em 2019.
O tenente-coronel ressalta que o aumento nas opera��es e a��es preventivas � fundamental para obter o resultado. Contudo, o que mais chama a aten��o foram as a��es preventivas: no ano passado foram 98, n�mero que subiu para 1.253 em 2020.
O aumento de opera��es foi de quase 50%: 10.015 no primeiro semestre de 2019 contra 15.321 neste ano.
O aumento de opera��es foi de quase 50%: 10.015 no primeiro semestre de 2019 contra 15.321 neste ano.
Aspectos significativos
Uma das regi�es tidas como das violentas da Grande BH � o Conjunto Palmital. Esse foi um dos pontos de foco do comandante, que assumiu o 35º em janeiro.
“Identificamos, na verdade, que o Palmital � um bols�o de mis�ria. O n�mero de homic�dios era alto. Foi ent�o que o GEPAR fez um trabalho de sofistica��o, com a mobiliza��o social. Deu resultado. A PM se aproximou do cidad�o, que se tornou nosso parceiro. Existia tamb�m um conflito de gangues, na disputa por pontos de drogas. O aumento do patrulhamento noturno ajudou a combater o tr�fico”, conta.
“Identificamos, na verdade, que o Palmital � um bols�o de mis�ria. O n�mero de homic�dios era alto. Foi ent�o que o GEPAR fez um trabalho de sofistica��o, com a mobiliza��o social. Deu resultado. A PM se aproximou do cidad�o, que se tornou nosso parceiro. Existia tamb�m um conflito de gangues, na disputa por pontos de drogas. O aumento do patrulhamento noturno ajudou a combater o tr�fico”, conta.
Segundo o tenente-coronel Rocha, h� outro aspecto que difere Santa Luzia de outras cidades da Grande BH: “Al�m dos problemas da cidade grande, temos tamb�m a zona rural, com registros de invas�es e roubo. Existe o plantio de caf� e de cria��o de gado. Criamos, ent�o, uma patrulha rural”.
O Palmital era uma preocupa��o, assim como o Bairro S�o Benedito, mas uma volta ao passado – o retorno do policiamento a p� – acabou se mostrando como uma grande solu��o: “Antigamente, a Pol�cia Militar trabalhava com uma dupla, conhecida como 'Cosme e Dami�o'. Foi o que fizemos. Readotamos esse procedimento".
O comandante da �rea ainda ressalta a import�ncia do trabalho feito pela intelig�ncia da PM: “Tem sido fundamental para podermos detectar e coibir a��es violentas”.