
Elis�ngela era casada com um homem, caseiro de um s�tio, no interior de Minas. Ela morava em Belo Horizonte e ele na ro�a. O casal estaria teria se separado, segundo contaram alguns vizinhos.
De acordo com a pol�cia, o casal n�o morava mais junto h� quatro meses, quando ela pediu a separa��o. O marido, na �poca, disse que se ela insistisse, ele se mataria.
Por cerca de uma semana, o marido de Elis�ngela tentava falar com ela, mas n�o conseguia. Decidiu, ent�o, vir a BH, pois precisava de alguns documentos que estariam guardados no apartamento.
Tocou campainha, mas n�o obteve resposta. Tentou falar pelo celular, mas estava desligado. Decidiu, ent�o, chamar um chaveiro, que pudesse abrir a porta e ele pudesse entrar no apartamento para pegar os documentos de que precisava.
Quando o chaveiro chegou ao pr�dio, o homem chamou dois vizinhos para testemunhar toda a a��o. Com a porta aberta, ele come�ou a chamar por Elis�ngela. Como n�o obtinha resposta, come�ou a percorrer os c�modos da casa. Ao entrar na cozinha, estranhou o fato de a geladeira estar lacrada com durex.
Achou aquilo estranho e decidiu abrir. Ao faz�-lo, a surpresa. O corpo de Elis�ngela estava l� dentro. Desesperado, o homem chamou os vizinhos, mostrando o corpo da mulher. Logo em seguida, a pol�cia chegou.
Ap�s a chegada das pol�cias Militar e Civil, tiveram in�cio as investiga��es. Ao ouvir os vizinhos, todos disseram que a v�tima residia h� v�rios anos no pr�dio e que tinha uma vida muito discreta.
Em um levantamento mais minucioso, os detetives descobriram que, em 24 de junho, Elis�ngela tinha feito uma queixa contra um homem, que seria seu amante, ou namorado, como consta na queixa. De acordo com a pol�cia, ele � de Sete Lagoas e ela estava com esse homem h� quatro meses. Ela teria dito que queria terminar. Diante disso, os policiais consideram que este homem seja o principal suspeito do crime. Seu nome n�o foi revelado, mas a pol�cia j� est� no seu encal�o.
Ela trabalhava em uma lanchonete no Bairro Guarani e h� 10 dias n�o aparecia no trabalho.