
Hamilton estava dentro de seu carro quando foi alvejado. Havia v�rias perfura��es de balas no corpo.
As inc�gnitas, segundo a pol�cia, s�o muitas, a come�ar pelo fato de que o corpo estava no banco de passageiro.
As testemunhas, que encontraram o corpo, n�o souberam informar aos policiais se a execu��o aconteceu naquele local ou se o carro foi simplesmente deixado ali, j� com o vereador morto.
Uma das hip�teses dos policiais � de que pode ter sido um crime de vingan�a ou de acerto de contas. Por esse motivo, as investiga��es seguir�o dois caminhos: em Funil�ndia e em BH.
Dirigente sindical
Al�m de ocupar uma vaga na C�mara da cidade do interior, pr�xima a Sete Lagoas, Hamilton era tamb�m diretor do Sindicato dos Motoristas e Empregados em Empresas de Transporte de Cargas, Log�stica em Transporte e Diferenciados de Belo Horizonte e Regi�o (Simeclodif), que tem sede no Bairro Barroca, em BH.
O Simeclodif se pronunciou por meio de nota: "Sua morte est� vinculada ao clima hostil e perverso, no Brasil, contra lideran�as dos movimentos populares, sindicais e sociais, com pelos menos um assassinato a cada semana. Franco, sincero e duro no debate, Hamilton Moura era o que Mao Tse Tung dizia, um buf�lo de crian�a, pois n�o guardava rancores e era capaz de recompor o di�logo mesmo ap�s embates aguerridos e tensos".
Para os policiais, o crime poderia ter ocorrido no trajeto entre o sindicato e a esta��o do metr�.