
Ao contr�rio da Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel/MG), a C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) n�o aprovou os resultados alcan�ados pela reuni�o da prefeitura com as entidades empresariais nesta quinta-feira (23).
O encontro tinha como objetivo tra�ar um panorama para reabertura do com�rcio na capital mineira.
"Infelizmente, n�o temos boa not�cia nenhuma para dar. A prefeitura mais uma vez n�o deu nenhum passo, nenhum pingo de esperan�a para a previs�o de reabertura. Em primeiro lugar, lamentamos a aus�ncia do prefeito. A gente fica at� se perguntando: qual � o assunto t�o importante que impossibilite a presen�a do prefeito nessa reuni�o?", disse, em nota, o presidente da CDL, Marcelo de Souza e Silva.
De acordo com a Abrasel, o Executivo municipal ficou de apresentar uma proposta de reabertura at� quarta-feira (29). A ideia � que esse cronograma seja uma s�ntese dos planejamentos apresentados pelas entidades e pela pr�pria prefeitura.
Se a Abrasel viu o encontro como positivo, o presidente da CDL/BH pensa justamente o contr�rio. "A resposta � uma s�: a incapacidade de dialogar, a insensibilidade com a sa�de das pessoas, com as empresas que est�o morrendo, com os milhares de trabalhadores que j� perderam seus empregos e com as milhares de fam�lias que est�o sem sustento", afirmou em nota.
O encontro durou pouco mais de duas horas e aconteceu � dist�ncia. Representou os empres�rios, al�m do presidente da CDL, o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.
Pelo governo, um time de secret�rios marcou presen�a, entre eles Maria Caldas (Pol�tica Urbana), Andr� Reis (Planejamento, Or�amento e Gest�o), Cl�udio Beato (Desenvolvimento Econ�mico) e Jo�o Ant�nio Fleury Teixeira (Fazenda).
Outro presente foi o l�der do governo na C�mara de BH, L�o Burgu�s de Castro (PSL).
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) e o secret�rio municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto, n�o compareceram.
Pondera��es da PBH
Procurado, o governo Kalil informou que a proposta das entidades � uma "flexibiliza��o do plano j� apresentado a eles pela pr�pria prefeitura em maio".
As diverg�ncias, segundo a PBH, est�o principalmente nos limites de leitos como sinaliza��o verde. A proposta da Abrasel e da CDL, segundo a administra��o municipal, coloca que 80% de ocupa��o de leitos permitiria uma abertura, o que para a Prefeitura n�o � um �ndice seguro para a popula��o.
Esse foi o caminho adotado por outras capitais, como Rio de Janeiro e S�o Paulo. Para a PBH, esse n�o � o par�metro seguro, j� que essas cidades apresentam taxas de mortalidade superiores � de BH.
Por isso, a reuni�o de semana que vem servir� para apresentar "uma avalia��o da proposta do n�vel de leitos para libera��o da abertura e das fases indicadas pelas entidades".