
Segundo o psiquiatra forense Daniel Moreira de Carvalho, designado para fazer a avalia��o, ser�o observados tr�s aspectos. “Vamos observar a sanidade mental do acusado, a depend�ncia toxicol�gica e a exist�ncia de doen�a mental. O objetivo ser� encontrar se h� um transtorno mental.”
O Dr. Daniel chama a aten��o para o fato de o acusado admitir ser viciado em drogas, o que n�o � normal. Existem outros detalhes que merecem ser observados, segundo ele, como o fato de o homem ter se dirigido a uma igreja depois de cometer o crime. “Esse � um sintoma de transtorno.”
O psiquiatra chama a aten��o tamb�m para o fato de que o acusado tem hist�rico, segundo informou a fam�lia, de v�rios tratamentos psiqui�tricos. “Vamos pedir os prontu�rios desses tratamentos que ele j� tenha feito.”
O psiquiatra chama a aten��o ainda para o fato de que, duas horas depois de ter cometido o crime, foi levado, por uma irm�, para uma avalia��o psicol�gica.
“Temos de pegar o maior numero de informa��es poss�veis sobre esse homem. Por enquanto, ele n�o falou nada, a n�o ser admitir o v�cio em drogas.” N�o h�, segundo ele, um tempo previsto para se fazer essa avalia��o. E lembra que existem casos em que se demora at� 10 anos para se concluir essa avalia��o.