
Na fase vermelha, estar�o autorizados a funcionar apenas os servi�os essenciais. Na segunda onda, est�o as atividades tidas como n�o essenciais. Na �ltima, consta o que � considerado de alto risco.
O "leque" de atividades liberadas aumenta conforme as cidades avan�am est�gios. A onda branca, presente na primeira vers�o do programa, foi extinta.
A l�gica das cores sofreu altera��o. Antes, a onda verde dizia respeito �s cidades onde apenas os servi�os essenciais poderiam funcionar — caso de Ouro Preto, na Regi�o Central do estado, por exemplo. Agora, a onda verde ser� adotada pelas cidades em que a situa��o da COVID-19 � menos cr�tica.
O novo Minas Consciente entra em vigor no dia 1º (s�bado). As academias de gin�stica, por exemplo, v�o compor o terceiro est�gio do programa.
Segundo o chefe do Executivo estadual, a nova vers�o tem o objetivo de aprimorar o plano inicial. "Esta nova fase n�o quer dizer relaxamento. Quer dizer que temos de continuar tomando todos os cuidados, mas que alguns crit�rios, por conta de nosso aprendizado, ser�o aprimorados", pontuou.
Autonomia
De acordo com o secret�rio-adjunto de Desenvolvimento Econ�mico, Fernando Passalio, al�m das 14 macrorregi�es de sa�de j� existentes, foram criadas 62 microrregi�es para auxiliar, na pr�tica, o plano. Os munic�pios poder�o escolher seguir as diretrizes adotadas pelas macro ou pelas microrregi�es das quais fazem parte.
As cidades com menos de 30 mil habitantes ter�o, nas palavras de Zema, tratamento diferenciado.
“Um dos principais focos de transmiss�o � o transporte coletivo, porque ali h� grande aglomera��o de pessoas, que tocam nos corrim�es e suportes. Isso facilita muito a propaga��o. Cidades pequenas, que s�o a grande maioria dos munic�pios de Minas Gerais, n�o t�m suporte coletivo em sua maioria. L�, as pessoas circulam a p�, de bicicleta ou de carro. As dist�ncias a serem percorridas s�o pequenas”, justificou.
Passalio explicou que os munic�pios com menos de 30 mil habitantes podem avan�ar ao segundo n�vel. Para tanto, a taxa de incid�ncia da doen�a precisa ser inferior a 50 casos por 100 mil habitantes nas �ltimas duas semanas.
"Simplicidade"
O secret�rio de Estado de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral, afirmou que t�cnicos da pasta estudaram, por cerca de um m�s, os novos pilares do plano. Para ele, a vers�o apresentada pelo governo nesta quarta vai facilitar a ades�o dos munic�pios e o entendimento da popula��o.
"Agora que estamos em um plat� e com tend�ncia de queda futura, focamos, principalmente, nos protocolos. N�o � simplesmente dizer as empresas que podem — ou n�o — abrir, mas sim como fazer. � dizer como empresas e cidad�os devem se comportar”, salientou.
O governo est� otimista com os efeitos do Minas Consciente. “Esperamos que as pessoas, efetivamente, sigam os protocolos e que, com a ades�o, tenhamos queda da transmiss�o sustentada. � medida que a queda for se configurando, podemos avan�ar no Minas Consciente, buscando o ‘novo normal’ de forma mais adequada para a sociedade”, acrescentou Amaral.
O Minas Consciente foi relan�ado ap�s consulta p�blica, terminada na semana passada e que contou com a participa��o de setores da sociedade civil.
Indicadores
O Minas Consciente ser� norteado por um protocolo �nico. Para determinar os n�veis atribu�dos aos munic�pios, uma s�rie de crit�rios ser� levada em conta.
Os indicadores municipais, analisados semanalmente pelo comit� de enfrentamento � infec��o, s�o:
- taxa de incid�ncia do coronav�rus;
- taxa de ocupa��o geral de leitos;
- taxa de ocupa��o dos leitos destinados aos infectados;
- leitos por 100 mil habitantes;
- �ndice de transmiss�o da doen�a (Rt);
- percentual do aumento de incid�ncia da doen�a;
- quantidade de testes positivos.