
Segundo a delegada Fab�ola Oliveira, os mandados foram cumpridos pela pol�cia na sede da Torcida Organizada M�fia Azul, no Barro Preto, na sub-sede da Torcida Organizada Galoucura Noroeste e na resid�ncia de um integrante da torcida cruzeirense.
De acordo com a Pol�cia Civil, o objetivo da opera��o era acumular provas em rela��o aos saques que ocorreram em abril e maio deste ano. “N�s tomamos conhecimento, inicialmente, de uma tentativa de invas�o da torcida Galoucura na sede da M�fia Azul, na madrugada de 30 de abril, onde 30 pessoas tentaram invadir a sede, portando porretes e bombas”.
Ainda segundo a delegada � frente do caso, “ap�s a investiga��o, a pol�cia descobriu que a a��o da Galoucura tratava-se de uma retalia��o a uma tentativa de invas�o anterior, que a M�fia Azul tinha feito na sede Noroeste da Galoucura, na manh� daquele mesmo dia. Foram danificados ve�culos de associados da torcida. Tivemos not�cia de disparos de arma de fogo”.
Al�m disso, no pr�prio dia 30 de abril, poucos minutos antes da invas�o, a Pol�cia Militar recebeu uma den�ncia de que havia armas de fogo no galp�o da M�fia Azul. Os militares foram at� o local mas encontraram apenas bombas. A Pol�cia Civil acredita que a den�ncia teria sido feita por integrantes da Galoucura, com o intuito de desarmar a torcida rival e facilitar a entrada na sede.
Na sede da Galoucura foram apreendidos um celular, um porrete, foguetes e bombas. Um notebook, dois celulares e os demais 32 porretes foram recolhidos no galp�o da M�fia Azul. Nenhuma pessoa investigada foi presa.
Envolvimento
A Pol�cia Civil informou que foi feito um levantamento com nomes de pessoas que estavam envolvidas de alguma forma nos atentados.
“Na tentativa de invas�o � Galoucura, algumas pessoas foram identificadas pelos torcedores. Uma delas foi esse membro, em espec�fico, da M�fia Azul”, explicou a delegada.
*Estagi�rio sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira