Os leitos de terapia intensiva para COVID-19 permanecem com ocupa��o acima dos 70% em Belo Horizonte, mesmo com a mudan�a do crit�rio adotada pela prefeitura. De acordo com o balan�o divulgado na noite desta quarta-feira (5), 79% das UTIs est�o em uso, considerando na conta, a partir de agora, tamb�m as unidades dos hospitais privados.
Antes, o indicador da prefeitura considerava apenas a sa�de p�blica. A justificativa apresentada pelo Executivo municipal nessa ter�a (4) foi de que 48,2% da popula��o da capital mineira tem acesso a planos de sa�de, conforme a Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS).
Com uso de 568 das 715 UTIs em todos os hospitais localizados em Belo Horizonte, a cidade continua na chamada zona vermelha, a �ltima da escala de risco. Restam 147 unidades.

O par�metro apresenta porcentagem de ocupa��o maior na rede p�blica que na privada: 85,8% contra 70,1%.
Ainda assim, a prefeitura decidiu flexibilizar o com�rcio a partir desta quinta-feira (6), com abertura at� mesmo de shoppings, diante do Dia dos Pais comemorado no domingo.
A flexibiliza��o, nesse primeiro momento, acontecer� por tr�s dias: de quinta a s�bado. No domingo at� ter�a-feira (de 9 a 11/08), o com�rcio volta a fechar, com funcionamento apenas dos servi�os essenciais. Depois, volta a reabrir quarta, quinta e sexta (de 12 a 14/08).
Enfermarias
Ainda no balan�o divulgado nesta quarta, a prefeitura informou que 59,4% das 1.648 enfermarias para COVID-19 nos hospitais da cidade est�o em uso. Restam 699 leitos do tipo.
Isso coloca o indicador na fase amarela, a intermedi�ria, classificada entre 50% e 69%. A taxa, assim como no caso das UTIs, � superior na sa�de p�blica em rela��o ao setor privado: 63,1% contra 51,6%.
Casos e mortes
Al�m disso, o levantamento da prefeitura informa que novas 10 mortes por COVID-19 foram confirmadas na cidade. Com essas, BH registra 615 �bitos.
Ainda fazem parte do balan�o 22.676 diagn�sticos: 3.156 em acompanhamento e 18.905 recuperados, al�m das 615 mortes.
Entre as pessoas que morreram, 37,8% eram pardos, 27,3% eram brancas, 8,9% amarelas, 5,6% pretas e 0,1% ind�genas. Outros 20,4% dos mortos a prefeitura n�o informa a cor.
Ainda sobre os �bitos, 97,9% apresentavam algum fator de risco, sendo 336 homens e 279 mulheres. As comorbidades mais comuns s�o idosos (500), cardiopatia (305), diabetes (224) e pneumopatia (131).