
Um agente do CESEUR que estava no cargo h� oito anos, e que prefere n�o se identificar, disse estar revoltado com a dispensa. “� todo mundo pai de fam�lia que acabou perdendo os seus empregos. E ainda mais em meio a uma pandemia. Perderam os seus empregos tamb�m o pessoal de penitenci�rias e centros socioeducativos de v�rias cidades do Estado, n�o somente, o pessoal da seguran�a, mas tamb�m outros profissionais contratados, como assistentes sociais, psic�logos, entre outros”, contou.
O agente socioeducativo do CSEUR argumenta ainda que foi desligado sem receber direitos trabalhistas. “Eu trabalhava a noite e o estado n�o me pagava adicional noturno. A gente vai ter que entrar na Justi�a para receber este adicional, que � de direito nosso. Al�m de a gente ter sa�do na �poca da pandemia, n�s sa�mos com ‘uma m�o na frente e a outra atr�s’. O contrato � desumano. O servidor perde o emprego, mas nunca deixar� de ser agente perante a todos”, desabafou.
A Sejusp alega que os desligamentos foram feitos conforme os vencimentos dos contratos. Alguns, com possibilidade de renova��o, teriam mantidos. “N�o h�, contudo, como prever quantas renova��es ser�o realizadas e quando elas acontecer�o. Novas informa��es ser�o disponibilizadas em momento oportuno, nos canais oficiais da SEJUSP. Em tempo, foi aprovado pelo Governo do Estado a realiza��o de um concurso p�blico para o cargo de policial penal/agente penitenci�rio, com previs�o de 2.420 vagas. A comiss�o organizadora est� trabalhando no edital”, diz a nota do �rg�o.