
O dirigente atribui os eventuais desrespeitos �s regras a um “dia at�pico”, no qual consumidores e lojistas ainda est�o se adaptando. “Acredito que nos pr�ximos dias e semanas vai melhorar nesse ponto. E temos que ir ajudando, orientando. Estou vendo muita boa vontade. Todos ansiosos, mas entendendo o momento”, afirma.
Segundo Souza e Silva, a CDL est� nas ruas para apoiar as orienta��es e esclarecimentos das normas � popula��o, bem como ajudar cada segmento a entender o protocolo pr�prio. Por ser um per�odo de adapta��o, a entidade solicitou � Guarda Municipal para educar, mais do que punir, quem n�o est� seguindo as regras.
O presidente da CDL avalia que o tempo entre o an�ncio da Prefeitura, na ter�a-feira (4) at� esta quinta, n�o foi suficiente para que todos os comerciantes se adaptassem - o que tamb�m explica os problemas.
“Alguns tipos de com�rcio n�o conseguiram voltar. Com poucos funcion�rios para controlar, a loja tem que ser adaptada. E est� fazendo uma fila maior no lado de fora da loja”, argumenta. Apesar dos problemas, Souza e Silva n�o acredita que a PBH deve recuar mais uma vez na reabertura. “Os n�meros [de casos e mortes por coronav�rus] devem cair nas pr�ximas semanas”, indica.
Outro fator que contribuiu para um primeiro dia mais movimentado, na avalia��o de Souza e Silva, � a demanda reprimida de meses de isolamento. “Tanto lojistas quanto consumidores est�o ansiosos. O lojista quer que o consumidor entre na loja dele, n�o quer perder venda. E o consumidor tem que resolver um problema que est� suprimido h� muito tempo”, avalia.
Os tr�s dias de abertura permitidos pela PBH antes do Dia dos Pais v�o ajudar a reduzir as perdas do com�rcio, na avalia��o do presidente da CDL. Por outro lado, ele aponta que muitas empresas conseguiram migrar para o modelo digital de vendas, e assim n�o est�o mais t�o dependentes das vendas f�sicas.
Al�m disso, Souza e Silva afirma que viu muitas lojas que poderiam abrir, mas permaneceram de portas fechadas. “Ainda n�o temos um levantamento se s�o lojas que fecharam definitivamente ou somente n�o se estruturaram para abrir hoje”, explica.
Apesar do otimismo com os tr�s dias permitidos, Souza e Silva defende que o com�rcio tamb�m possa abrir no s�bado, como proposto pela CDL � PBH. “S�bado � um dia de venda efetiva, fundamental para as lojas de bairro e de shoppings. Somente quem n�o conhece BH n�o v� essa import�ncia”, argumenta.
Outro ponto favor�vel a mais dias de abertura, segundo o dirigente, � que assim n�o h� concentra��o da demanda em poucos dias, o que pode levar a aglomera��es.
* Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie.