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Estado de Minas FRAUDES E DESVIOS

Opera��o cumpre mandados de busca e apreens�o no Sul de Minas; ex-prefeita � uma das investigadas

Investiga��o, que durou cinco anos, combate forma��o de quadrilha, corrup��o ativa, peculato, fraude em licita��o e lavagem de dinheiro.


13/08/2020 12:13 - atualizado 13/08/2020 12:48

Parte de materiais apreendidos na operação 'Fluxo de Caixa'(foto: Gaeco Passos)
Parte de materiais apreendidos na opera��o 'Fluxo de Caixa' (foto: Gaeco Passos)
O Minist�rio P�blico de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas, atrav�s do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu, com apoio da Pol�cia Militar, cinco mandados de busca e apreens�o em Carmo do Rio Claro, Passos e Ibiraci. A opera��o “Fluxo de Caixa”, deflagrada nesta quinta-feira (13), investiga crimes de forma��o de quadrilha, corrup��o ativa, peculato, fraude em licita��o e lavagem de dinheiro.

 

Por meio de uma coletiva de imprensa virtual, o promotor Cristiano Cassiolato explicou que a investiga��o durou cerca de cinco anos. “Os fatos em apura��o se referem a pagamentos feitos pelo munic�pio de Carmo do Rio Claro em 2012, sem a comprova��o das correspondentes presta��es de servi�os. Infelizmente as institui��es demoram muito pra responder e acabou atrasando o trabalho investigativo”, explica o promotor.

 

De posses desses dados, a Justi�a determinou o sequestro de R$ 326.355,52 em bens dos investigados. “Cinco promotores de Justi�a, servidores do MPMG, agentes da Receita Estadual e 16 policiais militares participaram da opera��o. A sede da empresa investigada fica em Ibiraci”, completa Paulo Frank Pinto Junior, coordenador do Gaeco de Passos.

 

Um dos alvos foi a casa da ex-prefeita de Carmo do Rio Claro, Maria Aparecida Vilela. Por telefone, a defesa disse que n�o teve acesso ao processo e que tomou ci�ncia dos fatos apenas nesta quinta-feira. “A defesa relata estranheza de um fato, supostamente ocorrido nos anos de 2011 e 2012, ser objeto de busca e apreens�o em sua resid�ncia, atrav�s de v�rias viaturas da PM e de v�rios policiais militares”, disse o advogado Jo�o Regis David.

 

A defesa esclarece que Maria Aparecida Vilela n�o � pessoa que oferece risco � sociedade, possui resid�ncia fixa e trabalho. “Isso s�o alvos de diversas a��es judiciais em andamento na comarca. Duas delas j� foram julgadas e de forma desfavor�vel ao MP. Maria Aparecida segue colaborando com as investiga��es”, completa o advogado.

 

Documentos, notebooks, m�dias e celulares foram apreendidos nos alvos investigados. “Alguns materiais ainda n�o chegaram no Gaeco”, diz coordenador do Gaeco.

 

De acordo com o coordenador, o pr�ximo passo � analisar todo o material apreendido. “Iniciamos uma fase an�lise de dados. Isso n�o impede que durante a apura��o dos materiais, novos alvos venham a surgir”, afirma.


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