O pedreiro e servidor p�blico Dinam� Pereira de Resende, de 54 anos, foi indiciado pela Pol�cia Civil de V�rzea da Palma, acusado de pelo menos 14 estupros, incluindo de vulner�vel. Segundo o delegado da comarca, Guilherme Vasconcelos, que apresentou den�ncia � Justi�a, esse n�mero pode ser bem maior.
O suspeito � muito conhecido na cidade, que fica no Alto S�o Francisco, a 300 quil�metros de BH, por promover eventos religiosos infantis h� 30 anos. Ele contou em depoimento � pol�cia que j� atendeu a mais de 5 mil crian�as.
O homem n�o est� preso e cumpre medidas restritivas, com distanciamento de menores e proibido de participar ou promvover eventos p�blicos.
O suspeito � muito conhecido na cidade, que fica no Alto S�o Francisco, a 300 quil�metros de BH, por promover eventos religiosos infantis h� 30 anos. Ele contou em depoimento � pol�cia que j� atendeu a mais de 5 mil crian�as.
O homem n�o est� preso e cumpre medidas restritivas, com distanciamento de menores e proibido de participar ou promvover eventos p�blicos.
De acordo com o delegado, o indiciado adquiriu "respeito social significativo" ao procurar crian�as, do sexo feminino, origin�rias de fam�lias "extremamente vulner�veis ou desestruturadas", e as convidar para participar de shows e dan�as folcl�ricas usando o argumento de atividade religiosa. "Ele ensinava tamb�m o Evangelho e promovia rezas de ter�os."
A pr�tica acontecia "h� d�cadas", e alguns crimes j� prescreveram, segundo o delegado. Somente a partir de 2012 � que crimes contra a dignidade sexual com menores de idade deixaram de prescrever.
"At� ent�o esse tipo de crime exigia representa��o da v�tima e obedecia outra sistem�tica de autua��o", explica Guilherme Vasconcelos.
"At� ent�o esse tipo de crime exigia representa��o da v�tima e obedecia outra sistem�tica de autua��o", explica Guilherme Vasconcelos.
De acordo com o relato das v�timas ouvidas, Dinam� usava uma mesma estrat�gia: de levar para dan�ar e rezar ter�o, o que levantava a autoestima das crian�as mais pobres.
�s vezes, ele dava carona de bicicleta, quando se aproveitava para tocar as partes �ntimas de meninas, algumas de quatro anos. Algumas depoentes contaram � pol�cia que "nem sequer tinham conhecimento do que estava acontecendo e apenas estranhavam o comportamento."
�s vezes, ele dava carona de bicicleta, quando se aproveitava para tocar as partes �ntimas de meninas, algumas de quatro anos. Algumas depoentes contaram � pol�cia que "nem sequer tinham conhecimento do que estava acontecendo e apenas estranhavam o comportamento."
H� depoimentos de casos em que os abusos aconteciam na casa da v�tima "em momentos de distra��o dos familiares".
A primeira den�ncia p�blica ocorreu em outubro de 2018, quando uma das supostas v�timas publicou na rede social Facebook relatos de abusos que teria sofrido por volta de 2003. Logo depois, ela procurou a delegacia local e registrou a queixa. Segundo o delegado, novos casos foram surgindo a partir da�.
A primeira den�ncia p�blica ocorreu em outubro de 2018, quando uma das supostas v�timas publicou na rede social Facebook relatos de abusos que teria sofrido por volta de 2003. Logo depois, ela procurou a delegacia local e registrou a queixa. Segundo o delegado, novos casos foram surgindo a partir da�.
Com a repercuss�o, Guilherme Vasconcelos acredita que possam surgir novas den�ncias, o que provocar� novos inqu�ritos.
A pris�o do acusado foi solicitada em dezembro do ano passado. De acordo com o delegado, a Justi�a entendeu que seriam necess�rios apenas o afastamento do acusado da atividade laboral e medidas restritivas ao contato com crian�as.
O acusado n�o tem atecendentes criminais e n�o h� mandado de pris�o expedido contra ele. O homem foi indiciado em dois tipos de crime: por estupro, com pena entre seis a 10 anos de pris�o, e estupro de vulner�vel, pena entre oito e 15.
Somadas, as puni��es podem chegar a 25 anos de reclus�o. Mas devido ao n�mero de v�timas, explica o delegado, a soma de tempo de pris�o "pode ser bem maior".
A pris�o do acusado foi solicitada em dezembro do ano passado. De acordo com o delegado, a Justi�a entendeu que seriam necess�rios apenas o afastamento do acusado da atividade laboral e medidas restritivas ao contato com crian�as.
Puni��o prevista
O acusado n�o tem atecendentes criminais e n�o h� mandado de pris�o expedido contra ele. O homem foi indiciado em dois tipos de crime: por estupro, com pena entre seis a 10 anos de pris�o, e estupro de vulner�vel, pena entre oito e 15.
Somadas, as puni��es podem chegar a 25 anos de reclus�o. Mas devido ao n�mero de v�timas, explica o delegado, a soma de tempo de pris�o "pode ser bem maior".