
Belo Horizonte registrou mais cinco mortes pela COVID-19 entre essa sexta-feira (14) e esta segunda (17). Com isso, o n�mero de �bitos pela doen�a chegou a 813. J� a quantidade de casos teve salto de 696: s�o, conforme o balan�o mais recente, 28.649 diagn�sticos na cidade, com 24.778 recuperados e 3.058 ainda ativos, al�m das vidas perdidas.
A maior amea�a dos �ltimos dias � representada pela acelera��o do n�mero m�dio de transmiss�o da COVID-19 por infectado em Belo Horizonte, o chamado fator RT. Desde segunda-feira passada (10), o �ndice s� sofreu acr�scimos, conforme o boletim da PBH.
O �ltimo balan�o informa que cada doente leva a doen�a, em m�dia, para 0,99 pessoa. Nessa sexta, o n�mero era 0,91. No in�cio da semana passada, 0,86. Ainda que o indicador tenha sofrido aumentos em sequ�ncia, permanece, por enquanto na zona verde, a de menor risco.
Essa classifica��o � dada quando o RT � menor que 1. Portanto, a estat�stica est� no limite, podendo chegar � classifica��o amarela em breve.
Perfil dos mortos
A regi�o com maior registro de �bitos � Venda Nova (109). Em seguida est�o: Nordeste (105), Noroeste (102), Oeste (93), Barreiro (92), Leste (87), Centro-Sul (84), Norte (73) e, por �ltimo, Pampulha (68).
Quanto ao perfil das v�timas, s�o 449 homens e 364 mulheres que perderam a vida pela doen�a em Belo Horizonte. A maioria deles, 81,8% (665) eram idosos. Outros 15,7% (128) tinha entre 40 e 59 anos; e 2,5% (20) entre 20 e 39 anos.
Quanto � cor, 49,7% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26% brancas, 9,3% pretas e 0,9% amarelas. De acordo com a PBH, 14% n�o tem cor especificada ainda.
Al�m disso, 97,8% dos �bitos s�o de pessoas sem fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 19 mortes sem comorbidades.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doen�as neurol�gicas s�o as comorbidades mais comuns.
Leitos
A ocupa��o dos leitos de UTI para COVID-19 voltou a cair em Belo Horizonte no balan�o divulgado nesta segunda-feira. Na soma entre a rede p�blica e a privada, a prefeitura registra 63,8% de utiliza��o dos leitos das unidades de terapia intensiva. No balan�o anterior, o �ndice era de 64,6%.
Isso coloca o �ndice na zona amarela da escala de risco, a intermedi�ria, classificada entre 50% e 69%. Ao considerar somente a rede p�blica, o �ndice est� 67,2%.
Outro par�metro importante para o acompanhamento das autoridades de sa�de durante a pandemia � a ocupa��o dos leitos de enfermaria. Esses s�o destinados a pessoas diagnosticadas com o v�rus, mas que enfrentam quadros cl�nicos menos graves, a s�ndrome gripal. L�, o �ndice se manteve em 48%, considerando p�blicos e particulares.
Portanto, a ocupa��o das enfermarias em BH est� na fase verde da escala, a de menor risco de colapso do sistema de sa�de.