(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas CENTRO-OESTE

Inc�ndio no Parque Nacional da Serra da Canastra chega ao terceiro dia

Fogo come�ou no s�bado e chamas se alastraram rapidamente; h� relatos de que o inc�ndio seja criminoso


18/08/2020 15:08 - atualizado 18/08/2020 15:45

O fogo começou entre as portarias II e III, no Distrito São João Batista da Canastra(foto: CBMMG/divulgação)
O fogo come�ou entre as portarias II e III, no Distrito S�o Jo�o Batista da Canastra (foto: CBMMG/divulga��o)
O Parque Nacional da Serra da Canastra, no Centro-Oeste de Minas, foi atingido por um inc�ndio de grandes propor��es. O fogo come�ou nesse s�bado (15) entre as portarias II e III, no Distrito S�o Jo�o Batista da Canastra. Brigadistas da Serra da Canastra, da Serra do Cip� e do Parque Nacional do Capara� se uniram para combater as chamas.

 

De acordo com Carlos Henrique Bernardes, chefe do parque, o local est� fechado desde 22 de mar�o, quando come�ou a pandemia de COVID-19. “Por isso, a gente acredita que algu�m tenha entrado deliberadamente e tenha provocado o inc�ndio. Mas o foco agora � combater as chamas. Depois, partimos para as investiga��es”, afirma.

 

Carlos explica que assim que as equipes detectaram as chamas, brigadistas j� se empenharam no combate. “Mas o fogo se alastrou rapidamente, e tivemos que acionar apoio”, completa.

 

De acordo com o tenente-coronel Aderson Passos, 12 militares especializados em preven��o e combate a inc�ndio florestais de Uberl�ndia, Uberaba e Arax� foram enviados ao local nesta ter�a-feira (18). “A previs�o � que as equipes permane�am na Serra da Canastra por sete dias. Os profissionais est�o preparados e vai ter revezamento de equipe”, afirma.

 

O acesso est� sendo feito pela cidade de Sacramento. “As equipes montaram um posto de comando e se dividiram em tr�s frentes de trabalho: Jac�, V�o dos C�ndidos e P3. Deslocamentos s�o feitos a p�, de ve�culo ou por helic�pteros. Ainda � esperado outro avi�o, um governamental Air Tractor utilizado tamb�m para apagar o fogo”, completa.

Ventos e altitude 

 

O tenente-coronel explica que os ventos intensos e a altitude de 1.500 metros dificultam os trabalhos. “Isso traz reflexos na circula��o do ar e permite que as fagulhas desprendidas iniciem inc�ndios adiante, complicando e aumentando a extens�o das linhas de combate”, disse.

 

Ainda de acordo com Carlos Henrique, o local tem 71.525 hectares demarcados e �rea atingida s� ser� contabilizada ap�s o t�rmino do inc�ndio. “As chamas se alastraram sentido Delfin�polis e j� alcan�aram o Chapad�o da Babil�nia. Nenhuma das �reas est� pr�xima � nascente hist�rica, ou mesmo � cachoeira Casca D'Anta”, finaliza.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)