
Os trabalhos envolveram agentes de Minas e de S�o Paulo e terminou com a apreens�o de documentos, computadores, m�quinas de cart�o de cr�dito e celulares dos envolvidos.
O centro das investiga��es � um clube com parte da estrutura pronta, mas nunca inaugurado, localizado em Santa B�rbara, na Regi�o Central do estado.
"Essa investiga��o demonstra inconsist�ncia fiscal dos investigados na casa dos milh�es de reais, e tamb�m das v�rias empresas que est�o envolvidas. Os valores que s�o declarados por essas pessoas f�sicas e jur�dicas n�o conferem com a realidade, pelo que indicam as apura��es", explicou o delegado Domiciano Monteiro, chefe da Divis�o de Investiga��o de Fraudes e Crimes contra a Administra��o P�blica da Pol�cia Civil de Minas.
A opera��o passou por quatro endere�os entre Bar�o de Cocais e Santa B�rbara, tr�s em Gar�as (SP) e outro no Centro-Sul de Belo Horizonte.
Os trabalhos se concentram sobretudo no River Aqua Park, em Santa B�rbara. O clube j� tinha at� cotistas, mas nunca abriu as portas.
Obras estavam em andamento para que o parque finalmente fosse aberto. A pol�cia, pelo menos at� aqui, n�o suspeita dos associados do local.
Exterior
Segundo Domiciano Monteiro, cerca de 50 pessoas est�o envolvidas no esquema. Dois dos empres�rios, inclusive, viveram em Miami, nos Estados Unidos, at� 2015.
De acordo com o delegado, os chefes da quadrilha compravam os dados pessoais de pessoas e os usavam para abrir empresas de fachada. Essas pessoas jur�dicas, apesar de movimentar dezenas de milh�es de reais, tinham s�cios cujo a renda era de um sal�rio-m�nimo.
Essa "ponta sem n�" motivou a abertura do inqu�rito. Al�m disso, tais companhias foram abertas para prestar servi�os de agenciamento de cargas, mas nunca realizaram tal trabalho.
Apesar da investiga��o, ningu�m foi detido nesta quinta. Seis pessoas foram ouvidas: tr�s em Gar�as, uma em Belo Horizonte e duas em Bar�o de Cocais.
Outro fato que chamou aten��o dos policiais foram saques e dep�sitos que chegavam a R$ 200 mil. Tudo em "dinheiro vivo", com objetivo de dificultar o rastreio dos valores.
FBI
Monteiro tamb�m detalhou a contribui��o da investiga��o dos EUA. “O FBI nos auxiliou na obten��o de informa��es de investigados no exterior, uma vez que j� foram detectadas at� mesmo a aquisi��o e venda de pelo menos dois dos investigados em Miami. As informa��es de origem e destino tamb�m passaram a ser objeto de investiga��o”.
Ainda conforme o chefe das investiga��es, delegado Domiciano Monteiro, as investiga��es prosseguem.
Isso porque a pol�cia j� mapeou outras empresas e contadores que podem estar ligados ao esquema de sonega��o fiscal e falsidade ideol�gica.
A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com a administra��o do River Aqua Park, que disse que n�o ir� se manifestar no momento.