
“A guerra est� no in�cio. Ainda acho que nem no meio dela chegamos. A situa��o � — e continua — muito grave. As mortes e os casos confirmados se aproximam, cada vez mais, de nossos amigos e conhecidos”, salientou.
De acordo com Kalil, se os indicadores atingirem estado de alerta, h� chances concretas de um futuro recuo no processo de flexibiliza��o. “N�o temos a menor d�vida que, se os n�meros piorarem, iremos fechar totalmente a cidade. Essa � uma probabilidade real, que continua em nossa al�a de mira”, assegurou.
Ao lado do prefeito, participam da entrevista o secret�rio municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto, e os infectologistas Carlos Starling, Una� Tupinamb�s e Estev�o Urbano, integrantes do Comit� de Enfrentamento � COVID-19 na cidade.
“A situa��o n�o est� para brincadeira. Vamos continuar a fiscaliza��o, tendo a responsabilidade de cuidar da popula��o”, disse.
Indicadores
O relaxamento ou o arrocho das medidas na capital � determinado por tr�s crit�rios: o n�mero m�dio de transmiss�o por infectado (Rt) e as taxas de ocupa��o de UTIs e leitos cl�nicos. O Rt passou de 1 para 1,01 nessa quarta-feira (19).
O �ndice vem subindo nos �ltimos dias. De 0,91 na �ltima sexta-feira chegou a 0,99 nessa segunda. Na ter�a, passou da escala verde para a amarela atingindo n�vel 1, at� chegar aos 1,01 dessa quarta.
De acordo com o secret�rio municipal de Sa�de, Jackson Machado Pinto, a ocupa��o de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com o novo coronav�rus apresentou queda, assim como nos �ltimos dias, e est� em 59,9%. Vagas para enfermaria est�o com 49,2% de demanda.