
A prefeitura de Belo Horizonte n�o seguir� o protocolo do programa Minas Consciente com rela��o � abertura gradual das academias de muscula��o e gin�stica. De acordo com o prefeito Alexandre Kalil, a cidade adotar� diretrizes pr�prias e tende a liberar o funcionamento do setor apenas na fase 2 dentro do programa do Comit� de Enfrentamento do Coronav�rus na capital, ainda sem uma data prevista.
Nesta quarta-feira, o governo de Minas criou regra espec�fica para reabertura das academias dentro do programa Minas Consciente, que tamb�m leva em conta a quantidade de leitos de UTI e enfermarias dispon�veis. Segundo o estado, elas poder�o funcionar na Onda Amarela, segunda fase do programa, mas ter�o de se adequar a uma s�rie de exig�ncias: maior limita��o por metragem de 10m², hor�rios agendados, fechamento para limpeza a cada duas horas.
Antes, em Minas, as academias s� poderiam funcionar na Onda Verde, terceira e �ltima fase do Minas Consciente, em que a taxa de leitos tem propor��o segura. Segundo o governador Romeu Zema, a mudan�a se deve ao grande n�mero de estabelecimentos em Minas e em BH – s�o mais de 7 mil academias no estado e 800 na capital.
Apesar da press�o do setor, Kalil disse que haver� maior cuidado em BH, j� que � uma atividade de grande risco de cont�gio do coronav�rus: "As academias ser�o abertas provavelmente na segunda fase. BH tem autonomia e protocolos diferentes. Somos a capital com menos infectados do Brasil com mais de 1 milh�o de habitantes. E vamos seguir nossa regra".
De acordo com o plano de reabertura da economia, as academias seriam contempladas somente na terceira fase da flexibiliza��o. Mas a pr�pria PBH fez mudan�as na propostas, como a inclus�o do funcionamento de restaurantes de segunda �s sextas-feiras, de 11h �s 15h. Sendo assim, os donos de academias vivem a expectativa de serem inclu�dos numa futura reabertura.
Fechadas desde mar�o
Diversos empres�rios do setor, est�o sem trabalhar na capital desde o in�cio da pandemia, enviaram uma ideia de protocolo pr�prio � prefeitura de BH, mas as partes n�o chegaram a acordo.
"A abertura � respons�vel. Confiamos que os n�veis de ocupa��o de leitos em BH podem nos atender. N�o podemos nos acorvardar sobre a queda dos n�meros, como n�o acovardamos quando aceitamos a alta deles", diz Kalil.