
A ades�o de Divin�polis, regi�o Centro-Oeste de Minas, ao programa “Minas Consciente” do governo do Estado provocou rea��o imediata aos donos de academia. Com as portas abertas por cerca de 60 dias, eles tiveram que recuar. Foi aproximadamente uma semana sem poderem funcionar, at� o munic�pio encontrar uma brecha para permitir a flexibiliza��o com o cumprimento das normas sanit�rias.
A Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa) publicou uma portaria, no dia 14 de agosto, uma semana ap�s a ades�o, concedendo prazo de 30 dias para que, aquelas que tivessem entre as atividades o “ensino de esportes”, regularizassem o CNAE. At� o fim do prazo, era esperada a conclus�o dos 28 dias para avan�o do munic�pio da “onda amarela” para a “onda verde”, onde o segmento poderia funcionar.
N�o demorou uma semana at� o estado reavaliar e permitir a retomada do setor dentro da “onda amarela”. Os protocolos definidos pelo munic�pio desde o primeiro dia da reabertura das academias na cidade facilitaram para que os empres�rios se adaptassem �s novas exig�ncias do programa.
Em um estabelecimento, foi necess�rio desativar alguns aparelhos para assegurar o distanciamento m�nimo exigido entre os alunos. “Aumentamos o n�mero de borrifadores com �lcool, assim como dispenseres de papel toalha. Tapete higienizador de cal�ados na entrada, al�m do term�metro digital”, conta o propriet�rio Marco T�lio Narciso.
Apesar da flexibiliza��o, ele contesta alguns pontos do novo protocolo. “Acredito que o limite de alunos permitido por hora � muito reduzido, tem academias na cidade que possuem 2 mil m² de �rea dispon�vel e podem atender apenas 12 clientes. Acredito que � poss�vel ter uma maior flexibiliza��o nesse sentido e, ainda sim, garantir seguran�a”, comenta.
As restri��es tamb�m pesam economicamente no c�lculo “mais custo versus menos alunos”. “Os custos de funcionamento est�o bem maiores pelo gastos com materiais de limpeza e, principalmente, pela restri��o de clientes por hora”, conta. Para n�o pesar para o cliente, ele diz que a maioria dos donos est� “apenas sobrevivendo”. “N�o � justo repassar esse maior custo ao cliente, ainda mais na conjuntura atual. Tentamos enxergar os dois lados da hist�ria, para que, quando tudo isso passar, possamos oferecer sa�de �s pessoas, como sempre fizemos”, finaliza. O n�mero de alunos caiu de 380 para 170.
Cuidados extras
N�o s�o apenas os donos a se adaptar � nova realidade. Para n�o abandonar a pr�tica da atividade f�sica, os alunos tamb�m est�o mudando h�bitos. “Na academia, evito usar o banheiro, conversar com as pessoas, higienizo o aparelho que vou usar assim que termino o treino procuro n�o permanecer no ambiente, lavo as m�os, uso o �lcool gel e vou para casa. Quando chego em casa, deixo meu t�nis na varanda e minha roupa na lavanderia, j� fica uma outra l� para eu usar”, conta Edelba Gl�ria Souza, que tamb�m trabalha como supervisora em um clube esportivo e social.
Edelba classificou a reabertura como “bom senso”. “Exerc�cio f�sico � sa�de”, afirmou, destacando que a academia que ela frequenta est� seguindo todas as normas de seguran�a.
*Amanda Quintiliano especial para o EM