
Ap�s um per�odo de alta que trouxe preocupa��o para os gestores de sa�de da microrregi�o de Ouro Preto, a taxa de ocupa��o dos leitos de enfermaria na Santa Casa de Miseric�rdia de Ouro Preto caiu para 31,25% nesta segunda-feira (24). Por�m, o �ndice de ocupa��o dos leitos de UTI continua pr�xima dos 100%.
Leandro de Assis Moreira, gerente de Servi�os Assistenciais da Santa Casa de Ouro Preto, conta que o per�odo de maior press�o foi entre os dias 7 e 19 de agosto. “Chegamos perto dos 100% de ocupa��o dos leitos de enfermaria. Dia 17 de agosto a taxa foi de 81,25%”.
A Santa Casa de Miseric�rdia de Ouro Preto conta com 16 leitos de enfermaria reservados para tratamento de pacientes com COVID-19. Por ser o hospital de refer�ncia na microrregi�o de sa�de, al�m de pacientes de Ouro Preto, a tamb�m recebe pessoas das cidades de Mariana e Itabirito.

Apesar dos n�meros favor�veis com rela��o � taxa de ocupa��o dos leitos de enfermaria, a press�o sobre a estrutura de atendimento intensivo continua grande. A taxa de ocupa��o dos leitos de UTI na Santa Casa de Ouro Preto chegou novamente a 100% nesta segunda-feira (24).
O gerente de servi�os assistenciais do hospital explica que a din�mica das interna��es em UTIs � diferente da que ocorre em enfermarias. “O ciclo de interna��o nas UTIs � geralmente mais longo. Com isso, as vagas para tratamento intensivo demoram mais para surgir.”
H�, por�m, um indicador que pode apontar para uma diminui��o da procura por leitos de UTI na microrregi�o. “Na fase mais complicada, em um �nico dia, a fila de espera por leitos intensivos chegou a ter cinco pacientes. No momento, n�s n�o temos pacientes na fila”, relata Leandro.
Menor procura por atendimento na UPA de Itabirito
Itabirito, que faz parte da microrregi�o de sa�de de Ouro Preto, registrou tamb�m diminui��o no n�mero de atendimentos de pessoas com sintomas gripais na UPA da cidade.
“J� chegamos a atender 150 pessoas em um dia. Desde a �ltima quinta-feira (20), a m�dia tem sido de 40 atendimentos di�rios relacionados � COVID-19”, informa a coordenadora da UPA de Itabirito, Fernanda Pimenta.
Mesmo com a redu��o no n�mero de casos atendidos, a coordenadora da UPA diz que � importante ter cautela antes de apontar uma diminui��o real no n�mero de casos da doen�a em Itabirito. “Precisamos esperar entre sete e 10 dias para que os n�meros se consolidem”, explica.
A coordenadora da UPA ainda aponta algumas estrat�gias adotadas pelo munic�pio na gest�o dos casos que podem estar contribuindo para avan�os no combate ao coronav�rus. “Estamos tratando todos os casos suspeitos como COVID-19, mesmo que ainda n�o tenham o diagn�stico. N�s monitoramos tamb�m os pacientes internados nas enfermarias do munic�pio, para tentar prever os que podem evoluir de forma mais grave, e ent�o encaminhar essas pessoas para o tratamento intensivo”, explica.